Preta Gil, 50 anos, precisou amputar o reto devido ao tratamento contra o câncer no intestino, descoberto em 2023. A doença entrou em remissão, mas retornou em quatro lugares diferentes.
A cantora declarou que a luta contra o problema é complicada, mas também explicou por qual motivo não pode ter vergonha,
“Em seis meses, quatro tumores nasceram. Não é fácil, mas a gente não tem outra opção a não ser encarar. Tudo nessa doença é um grande tabu. Eu amputei o reto e não posso ter vergonha, porque é a minha realidade”, explicou em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo.
A artista também recordou o apoio e conselhos que recebeu do pai, Gilberto Gil, ainda no primeiro tratamento. “Uma conversa que eu tive com ele na UTI, quando eu tive a septicemia (sepse) no ano passado, e eu estava muito mal, muito mal mesmo”, disse.
“Ele viu que eu estava lutando pela minha sobrevivência, sentiu isso e me deu um conselho: se estivesse pesado para mim, naquele momento, que se eu não quisesse mais, que eu fosse. Isso é amor, uma prova de amor”, relatou.
Retorno da doença
Preta Gil anunciou o fim do seu tratamento ainda em 2023, no entanto, no final de agosto, descobriu que a doença havia voltado em quatro lugares diferentes.
“Como eu sempre fiz, desde o começo do meu diagnóstico, lá no ano passado, contar para vocês exatamente o que está acontecendo. Eu tive um câncer no intestino que tratei, me curei dele, fui liberada pelos médicos completamente para seguir uma vida perto da normalidade, obviamente com a minha reabilitação, estava indo muito bem na minha reabilitação e tenho exames periódicos para serem feitos enquanto estiver em remissão”, contou a seus seguidores.
“O meu câncer voltou em quatro lugares diferentes: eu tenho dois linfonodos comprometidos, uma metástase no peritônio e um nódulo no ureter”, listou Preta Gil. O tratamento com quimioterapia começou no mesmo dia da descoberta.
Certo tempo depois, a artista postou um desabafo emocionante: “Eu sinto uma força e um medo avassalador, mas estou forte, quero muito viver, uma vida digna com mais lutas, mais obstáculos e muitas vitórias”.
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“Quero como ela se apresenta, complexa, sofrida, com altos e baixos e muitos voos. Viver não é fácil e não está sendo fácil para mim nesse momento. Mas sou eu sozinha, comigo mesma, que tenho que resolver esse problema”, afirmou.
“Minha disciplina, meu comprometimento com a cura. Não é fácil, mas vou vencer mais uma vez e vencer para mim não é abaixar a cabeça, é ser feliz na adversidade”, concluiu.