Cantora é mordida por morcego durante show, quais são os riscos para a saúde?

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Taylor Momsen, 30 anos, foi mordida por um morcego ao abrir o show do AC/DC, na Espanha. A vocalista da banda The Pretty Reckless foi surpreendida pela presença do animal e diz não ter percebido sua aproximação.

Taylor Momsen
Reprodução: Instagram

A cantora foi informada que o animal estava em sua perna pela plateia. “Momento rock and roll! Um morcego voou sobre mim e agarrou-se à minha perna… No momento em que eu estava me apresentando e não tinha ideia, até que a incrível multidão continuou gritando e apontando”, contou a artista nas redes sociais.

Taylor foi atendida logo após o fim do show e iniciou o tratamento preventivo. “Ele era fofo, mas, sim, ele me mordeu. Então, vacinas contra a raiva nas próximas duas semanas”, disse.

“Obrigada a todo o pessoal do hospital que me apelidou de Bat Girl depois de ver nas notícias locais naquela manhã… Essa é para os livros!”, brincou Taylor Momsen, por fim. Apesar do susto, a cantora foi liberada para seguir com a turnê com sua banda.

A mordida do morcego pode trazer doenças

As mordidas, os arranhões e até lambidas do morcego podem trazer doenças aos humanos. O maior risco é a transmissão do vírus da raiva, por meio da saliva do animal. Por isso, recomenda-se, em caso de qualquer contato, buscar atendimento médico o mais rápido possível.

Normalmente, é feito um tratamento prévio com profilaxia, que inclui soro e vacina. No local de pronto-atendimento, serão usados produtos adequados para a limpeza do local, a fim de afastar o risco de infecções.

Além disso, especialista também dará orientações sobre o tratamento da ferida e o período em que o paciente precisará tomar as vacinas antirrábicas.

A raiva é uma doença causada por vírus que afeta o sistema nervoso central. A transmissão ocorre por animais como morcegos, cães, gatos, raposas, guaxinins e primatas que estiverem infectados.

A transmissão de humano para humano também pode se dar por meio de transplante de tecidos ou de órgãos infectados (especialmente de córnea) e por via respiratória, entre profissionais que manipulam altas cargas virais em locais fechados, como laboratórios, por exemplo. No entanto, essa forma de contágio é considerada rara.

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