5 doenças que seu animal de estimação pode passar para você

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Talvez você não pense muito nas doenças que seu animal de estimação pode passar para você ao brincar, abraçar ou até beijar o seu bichinho. Afinal, ao passar um tempo de qualidade com a fofurinha que divide a casa com você, é bem difícil pensar em problemas, inclusive nos problemas de saúde.

Entretanto, é importante conhecer quais são as doenças transmitidas por animais de estimação, de modo que você possa não apenas se proteger, mas também proteger o seu pet contra esses perigos.

Porém quando falamos das doenças que os bichinhos podem transmitir, não nos referimos somente aos cães e gatos, mas também às aves. Portanto, confira a seguir quais podem ser elas!

1. Raiva

Raiva
Esta doença viral pode causar um impacto grave no sistema nervoso central.

A raiva é frequentemente associada à hidrofobia (medo de água) porque um dos sintomas mais notáveis da doença em estágios avançados é a dificuldade ou incapacidade de engolir. Isso pode fazer com que os pacientes de raiva demonstrem um medo de água, pois a tentativa de engolir líquidos pode ser extremamente dolorosa. 

Esta doença viral pode causar um impacto grave no sistema nervoso central. São principalmente os cães e gatos raivosos que podem passar raiva aos seres humanos.

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Ela é provocada por um vírus da família Rhabdoviridae e do gênero Lyssavirus. Esse vírus é transmitido por meio do contato direto com a saliva de um animal infectado, através de mordidas ou lambidas nas mucosas ou em regiões com feridas.

Os sintomas da raiva humana só começam a aparecer quando o vírus chega ao cérebro. O período para isso ocorrer é de aproximadamente 45 dias após a infecção. 

Os primeiros sinais podem incluir mal-estar geral, sensação de fraqueza, dor de cabeça, febre baixa e irritabilidade. Então, conforme a condição se desenvolve, podem surgir sintomas relacionados à função cerebral, como ansiedade, confusão, agitação, comportamento anormal, alucinações e insônia.

Um dos graves problemas da doença é que se o diagnóstico e o tratamento forem tardios, ela pode levar à morte dentro de cinco a sete dias.

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Entretanto, a boa notícia é que a prevenção contra a doença está disponível por meio de uma vacina anual.

2. Giardíase

Causada por um parasita chamado giárdia, a giardíase é considerada uma das principais parasitoses do trato gastrointestinal na clínica de pequenos animais. Ela pode infectar cães e gatos, especialmente os filhotes.

Essa doença, transmitida pela ingestão de cistos do parasita presentes na água ou em alimentos contaminados pelas fezes de animais infectados, tem como seus principais sintomas a diarreia, as náuseas e os vômitos.

Entretanto, a sua lista de sintomas também inclui cólicas abdominais intensas, flatulência, inchaço, arrotos constantes, mal-estar, cansaço, fadiga e perda de peso.

Para prevenir-se contra a disseminação da giardíase é necessário manter uma higiene adequada, o que inclui lavar as mãos após o contato com animais, e evitar o consumo de água ou alimentos que podem ter sido contaminados.

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3. Toxoplasmose

A doença é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e gera muita confusão em relação à possibilidade de ser transmitida pelos gatos, que contraem a infecção ao comer carnes cruas, ratos ou pássaros contaminados.

Os gatos até são hospedeiros definitivos do Toxoplasma gondii, porém a principal forma de transmissão para os seres humanos é a ingestão de alimentos contaminados por oocistos do parasita e não o contato com os gatos domésticos.

Por exemplo, o gado e o porco podem ser contaminados e transmitir a doença através do consumo da sua carne mal passada.

Já os gatos só excretam os oocistos do parasita por um curto período das suas vidas, depois da primeira infecção. Adicionalmente, o protozoário se torna infeccioso apenas depois de um a cinco dias fora do organismo do gato.

Assim, para contrair a toxoplasmose por meio de um gato seria necessário ingerir as fezes do animal ao longo do período de liberação dos ovos do parasita e logo que ele fizer as suas necessidades. Isso pode acontecer ao limpar a caixa de areia de um gato, por exemplo, e depois tocar a boca sem lavar as mãos adequadamente.

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A toxoplasmose gera preocupações especialmente em relação às mulheres grávidas. Na chamada toxoplasmose congênita, a gestante que tem ou teve a doença pode transmiti-la ao recém-nascido. Com isso, o bebê pode ter complicações como hidrocefalia, convulsões, atrofia cerebral, anemia, problemas no fígado e alterações oculares.

Os gatos que ficam somente dentro de casa e não têm acesso a alimentos crus ou carnes cruas não costumam representar um risco significativo para as mulheres grávidas. 

Entretanto, por uma questão de segurança, o ideal é que a gestante que tem gato em casa consulte seu médico para saber quais cuidados precisa tomar para prevenir-se contra a toxoplasmose e que evite ao máximo o contato com as fezes do animal.

4. Psitacose

A doença que também é conhecida pelo nome de febre dos papagaios é provocada pela bactéria Chlamydia psittaci. As suas principais fontes de transmissão são as chamadas aves psittaciformes, que além dos papagaios incluem as araras, cacatuas e os periquitos.

Essa bactéria pode ser encontrada nas fezes e secreções das aves infectadas e ser transmitida para os seres humanos. Ela pode contaminar as pessoas que forem expostas às aves infectadas, que nem sempre apresentam sinais da doença.

As aves infectadas, com ou sem sintomas, liberam as bactérias nas fezes ou secreções respiratórias. Então, quando esses excrementos ou secreções secam, pequenas partículas de poeira com bactérias podem se espalhar pelo ar. Assim, a forma considerada mais comum de se infectar é ao respirar o pó dessas secreções secas.

Nos seres humanos, os sintomas mais comuns são febre alta de início repentino, dor de cabeça pronunciada e tosse seca

Pode haver ainda calafrios, dor muscular, cansaço, fraqueza, falta de ar, dor de garganta e sangramento nasal. Entretanto, a infecção também pode ser assintomática ou bem branda.

5. Gripe canina

Bordetella bronchiseptica / Reprodução: via Wikipedia

A gripe canina é uma doença causada por uma série de vírus e bactérias, no entanto, a bactéria Bordetella bronchiseptica é considerada o agente mais comum.

Entre os cães, ela é transmitida principalmente por meio do contato direto das mucosas da boca ou do focinho entre cães infectados e saudáveis. 

A bordetella pode ser considerada uma zoonose, o que quer dizer que os cães podem transmití-la para os seres humanos. Embora a ocorrência seja rara, mas isso não deixa de ser algo que exige atenção, especialmente para as pessoas imunossuprimidas.

Além disso, é importante saber que existe vacina contra a bactéria, que pode ser aplicada anualmente nos cachorros.

Fontes e referências adicionais
  • Toxoplasmose, Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde.

Você possui algum animal de estimação? Toma os cuidados necessários para que não sejam contraídas essas doenças? Comente abaixo!

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