Como Plantar Graviola em Casa – Passo a Passo e Cuidados!

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Aprenda como plantar graviola em casa com o passo a passo desde o plantio e cultivo à colheita, além de dicas e cuidados para os melhores resultados.

A graviola, fruta originária das Antilhas que também pode ser conhecida pelos nomes de araticum, araticum-de-comer, araticum-manso, araticum-do-grande, araticum-manso e jaca-do-pará, é classificada como uma fruteira tropical e pode ser encontrada em regiões litorâneas e no semiárido do Nordeste do Brasil.

Composta, em média, por aproximadamente 54% de polpa, 36% de casca e 10% de sementes, a graviola também apresenta nutrientes como a vitamina C, carboidratos, fibras, cálcio, fósforo, vitaminas do complexo B. O alimento é consumido in natura e também pode ser utilizado em receitas de sucos, doces, sorvetes ou saladas, por exemplo.

O cultivo caseiro da fruta pode até dar um trabalho, porém, depois de pronto, você terá acesso à fruta fresca e todos os benefícios da graviola bem na sua casa e, principalmente, poderá ter a tranquila certeza de que está saboreando um alimento orgânico livre de agrotóxicos, já que terá controlado todas as etapas do cultivo.

E então, como plantar graviola em casa?

É justamente isso o que vamos aprender no passo a passo a seguir que nos apresenta um método de como plantar graviola em vaso. Dá só uma conferida:

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  1. Remover entre quatro a cinco sementes de uma graviola madura (cultivada sem agrotóxicos, já que esse é o propósito de aprender como plantar graviola em casa). Essa quantidade é indicada porque caso algumas morram ao longo do processo, ainda sobrará outras para dar continuidade ao cultivo;
  2. Na sequência, preencher metade de um recipiente com água ou vinho branco, colocar as sementes e deixa-las de molho ao longo de pelo menos 14 horas. Isso serve para adquirir sementes mais fortes, com maiores chances de resultar em plantas fortes e saudáveis. O tamanho da vasilha escolhida deve permitir que as sementes fiquem completamente submersas;
  3. Com as sementes prontas em mãos, separar os outros materiais necessários: vaso (recomendamos que seja grande para não precisar fazer o transplante da planta posteriormente), terra fértil, adubo orgânico livre de agrotóxicos (opcional) e elementos de drenagem (seixos, argila expandida, brita e/ou cacos de telha). É aconselhável que o vaso tenha furinhos na base para auxiliar a drenagem, evitando que a planta encharque;
  4. Em seguida, fazer uma camada de elemento de drenagem no vaso e encher com a terra preparada até praticamente atingir a boca do vaso, deixando alguns centímetros livres para a cobertura das sementes;
  5. Então, fazer buraquinhos na terra preparada e colocada dentro do vaso, adicionar uma semente bem no centro do vaso e cobrir com aproximadamente 2 cm a 3 cm da mesma terra preparada. A orientação é seguir o padrão de plantar uma semente por vaso;
  6. Recomenda-se fazer a irrigação da planta de uma a duas vezes a cada dia, sempre tomando cuidado para não permitir que a terra seja encharcada;
  7. A colheita da graviola é classificada como demorada – a expectativa é que os primeiros frutos apareçam depois de três ou quatro anos do plantio das suas sementes.

Outras dicas

  • A frutificação de espécies cultivadas de graviola ocorre praticamente ao longo do ano inteiro, entretanto, acontece com maior intensidade entre os meses de julho a outubro;
  • O solo adequado para o cultivo da graviola apresenta textura leve, é profundo, bem drenado, arejado, rico em matéria orgânica e possui um pH ligeiramente ácido entre 6 a 6,5;
  • As regiões apropriadas para o bom desenvolvimento da árvore da graviola são as tropicais e subtropicais, com temperatura entre 21º C a 30º C. A planta não suporta ambientes frios, que sofrem com diminuições bruscas de temperatura a menos de 12º C, e não tolera geadas.

Por que aprender como plantar graviola em casa?

O que será que os tais agrotóxicos fazem para serem tão temidos e rejeitados? Bem, de acordo com o portal do Ministério da Saúde, o uso contínuo, indiscriminado e inadequado dessas substâncias é considerado um relevante problema ambiental e de saúde pública.

Ainda segundo o site, “os efeitos à saúde humana, decorrentes da exposição direta ou indireta aos agrotóxicos podem variar de acordo (com) a toxicidade, tipo de princípio ativo, dose, tempo de exposição e via de exposição”.

Crianças, gestantes, mulheres que amamentam, idosos e pessoas com a saúde debilitada são considerados os grupos mais susceptíveis aos efeitos dessas substâncias, completou o portal.

Além disso, estudos realizados pelo aluno de doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), Cleber Cremonese, indicaram que parte dos agrotóxicos pode desregular o sistema endócrino, alterando os níveis de hormônios sexuais e provocando efeitos prejudiciais, especialmente para o sistema reprodutor.

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Essas reações podem incluir câncer de mama, câncer de ovário, câncer de testículo, câncer de próstata, desregulação do ciclo menstrual, infertilidade, baixa na qualidade do sêmen e malformação de órgãos reprodutivos.

Seus estudos sugerem que as exposições crônicas aos agrotóxicos interferem na regulação dos hormônios sexuais nos adultos e na qualidade do sêmen dos jovens nas regiões onde o estudo foi conduzido.

Cleber afirmou ainda que o uso dos agrotóxicos já foi associado a outros problemas de saúde como doenças neurodegenerativas como Parkinson, distúrbios cognitivos, transtornos psiquiátricos, alterações respiratórias e imunológicas, problemas no fígado e nos rins e complicações na gestação como aborto, malformações congênitas e baixo peso ao nascer.

Veja, aproveitando, uma lista de alimentos com mais agrotóxicos no Brasil e as principais doenças causadas pela presença de agrotóxicos nos alimentos.

Fontes e Referências Adicionais:

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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