Praticar exercícios é uma das melhores maneiras de evitar doenças crônicas como diabetes e câncer, bem como uma morte precoce. Os especialistas em saúde recomendam aproximadamente 150 minutos de atividade moderada, ou 75 minutos do exercício vigoroso, a cada semana. Mas pode ser difícil chegar a estes números no meio de uma rotina atribulada, não é verdade?
Uma vez que se exercitar diariamente não é algo realista para todos, pesquisadores decidiram estudar se as pessoas que tendem a realocar seus minutos de exercício semanais em um ou dois dias no fim de semana obtêm os mesmos benefícios que aqueles que se exercitam diariamente.
Na nova pesquisa publicada na JAMA Internal Medicine, eles descobriram que quantas vezes uma pessoa se exercita pode não fazer diferença na determinação da longevidade da pessoa.
Gary O’Donovan, pesquisador do programa Exercise as Medicine da Universidade de Loughborough, na Inglaterra, e seus colegas analisaram dados de pesquisas nacionais de saúde de mais de 63.000 pessoas, realizadas na Inglaterra e na Escócia. As pessoas que disseram que se exercitaram apenas um ou dois dias por semana reduziram o risco de morte prematura por qualquer causa em 30% a 34%, em comparação com as pessoas que estavam inativas. Mas o que foi mais notável foi que as pessoas que se exercitaram a maioria dos dias da semana reduziu seu risco em 35%: não muito diferente daqueles que se exercitavam menos.
As descobertas suportam a idéia de que um pouco de atividade física – mesmo que seja menos do que o recomendado – ajuda a evitar a morte prematura. Os pesquisadores viram benefícios para as pessoas que cumpriram todos os 150 minutos recomendados por semana em um ou dois dias, bem como para as pessoas que não atingiram esse limiar e se exercitaram menos.
O exercício também foi eficaz na redução do risco de morte cardíaca. Tanto as pessoas que se exercitaram regularmente quanto as que se exercitaram em dois dias por semana cortaram esse risco em cerca de 40%. Novamente, a frequência dos exercícios não parece importar.
O mesmo ocorreu para o risco de morte por câncer. Aqueles que se exercitaram todos os dias ou apenas alguns dias diminuíram o risco de morte por câncer em 18% a 21% em comparação com aqueles que não fizeram exercícios. Esta redução do risco era verdadeira se cumpridos os requisitos de atividade física recomendados ou não.
“O ponto principal do nosso estudo é que a frequência de exercício não é importante”, diz O’Donovan. “Realmente não parece haver qualquer vantagem adicional de se exercitar regularmente. Se isso ajuda as pessoas, então eu estou feliz. ”
Os resultados permaneceram significativos mesmo depois que O’Donovan detacou outras variáveis que poderiam explicar a relação, incluindo o IMC inicial de uma pessoa. Na verdade, os benefícios eram inegáveis para pessoas de todos os pesos, incluindo pessoas que estavam com sobrepeso e obesos.
Isso deve ser um motivador para qualquer pessoa que tenha dificuldade de encontrar tempo para praticar atividades físicas todos os dias. Não significa que você deva afrouxar agora. O’Donovan salienta que os resultados concentram-se especificamente em exercício moderado a vigoroso que as pessoas fizeram em seu tempo livre, e não se aplicam a atividades domésticas ou atividades físicas no trabalho, uma vez que as pesquisas não envolveram perguntas sobre isso.
O estudo, entretanto, inclui o caminhar rápido, que ele diz ser uma boa maneira de iniciar um plano de exercícios para pessoas ansiosas tirarem proveito dos resultados.
“Esta é uma nova evidência, e talvez as diretrizes tenham que ser revisadas à medida que surjam novas evidências”, diz O’Donovan. Entretanto, é claro que o exercício – mesmo que seja apenas nos fins de semana – é uma adição valiosa à sua rotina.
sexo conta como exercício diário?
Olá! Sou a Rosana e costumo me exercito de 6 a 7 vezes por semana, 1hora e 15 minutos por dia, com corridas de 25 a 30 minutos e o restante caminhada acelerada.