Era esperado que na última quinta-feira (22/06) esgotasse o estoque de oxigênio do submarino desaparecido no oceano Atlântico, que desceu com o objetivo de visitar os destroços do naufrágio do Titanic.
A notícia fez com que muitas pessoas manifestassem nas redes sociais o seu pânico, ao se imaginarem vivendo uma situação semelhante a dos passageiros.
Segundo especialistas, pessoas com claustrofobia sentem gatilhos de ansiedade e pânico apenas ao pensarem em circunstâncias de aprisionamento em um ambiente.
Isso pode explicar os relatos daqueles que declararam a sua aversão só de imaginar a situação enfrentada pelos passageiros do submarino perdido.
A claustrofobia
A sensação de claustrofobia ocorre devido ao medo extremo de vivenciar situações de aprisionamento. É uma das fobias mais comuns, atingindo cerca de 4% da população mundial, um índice semelhante ao da agorafobia, caracterizada pelo medo de multidões.
O tratamento para essas fobias ocorre quando as manifestações são extremas e prejudicam o dia a dia das pessoas. Esses casos são encaminhados para consultórios de psicólogos.
O paciente pode ficar tão afetado pelo medo ao ponto de raramente se submeter a ocasiões que lhe causem estresse, mesmo que sejam muito necessárias, como no caso de realizar um exame de ressonância magnética ou utilizar o metrô.
Em uma crise de claustrofobia, recomenda-se respirar lentamente, inspirando pelo nariz e expirando pela boca para ventilar o corpo. Além disso, é importante não conter a emoção, expressando-a como possível.
Se forem crises recorrentes, é recomendado procurar a ajuda de um psicólogo e/ou psiquiatra para receber o tratamento adequado. As informações são do Metrópoles.