Vacuoterapia: o que é, para que serve e como é feita

A vacuoterapia ou depressomassagem é uma técnica não invasiva, que envolve massagem e promete ajudar a levantar a pele através de um dispositivo mecânico equipado por copinhos de sucção ou ventosas.

O dispositivo em questão desliza sobre a pele e realiza uma sucção, com o objetivo de auxiliar a melhorar a circulação sanguínea e linfática, prometendo assim contribuir com o combate à celulite.

Originalmente, a técnica chegou ao mercado nos anos 70 como uma maneira de auxiliar o tratamento de cicatrizes de queimaduras e se transformou em um tratamento estético, que também se propõe e a funcionar como um método de levantamento de bumbum ou lifting de glúteos não cirúrgico.

Para que serve a vacuoterapia?

Uma forma de vacuoterapia, a chamada Endermologie, foi o primeiro tratamento do tipo a ser aprovado pela Food and Drug Administration (Administração de Medicamentos e Alimentos), agência reguladora do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.

Ela age por meio da diminuição do inchaço em determinada área afetada da pele, para ajudar a reduzir a aparência das covinhas ou furinhos da celulite. No entanto, ela não oferece os efeitos de lifting prometidos por outros tipos de vacuoterapia.

Por falar neles, existe a vacuoterapia que através de uma massagem profunda promete não apenas reduzir a aparência da celulite, mas também ajudar a tonificar o bumbum por meio de efeitos como:

• Diminuição da tensão muscular.
• Aumento do fluxo linfático para remover toxinas e retenção de líquidos.
• Esfoliação da pele, deixando-a mais lisinha e com uma aparência mais tonificada.
• Estímulo às camadas médias da pele para um aumento dos efeitos tonificantes. 

Depois de várias sessões, a pele pode ficar mais firme e tonificada, o que também concede a aparência de um lifting ou levantamento de bumbum.

Mas, isso não significa que a vacuoterapia sirva apenas para a região dos glúteos. As suas promessas incluem ainda ajudar contra a celulite na barriga e nas coxas e o combate ao excesso de líquido na região abdominal, pernas e coxas.

Além disso, benefícios como auxílio à eliminação de toxinas e melhoria da resposta da pele à aplicação de cremes de uso diário como hidratantes e anti-rugas também foram atribuídos à vacuoterapia.

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Como é feita a vacuoterapia?

Geralmente, o primeiro passo do procedimento é aplicar um óleo vegetal na área que será tratada, o que serve para ajudar o aparelho a deslizar melhor.

Então, o equipamento desliza sobre a pele por meio de manobras rítmicas, lentas e suaves, no sentido dos vasos linfáticos e linfonodos. O tempo de sucção na região tratada depende do objetivo do tratamento e do tamanho da área em questão.

Caso sinta muito desconforto durante o procedimento, devido à pressão do vácuo, o paciente pode pedir para o profissional diminuir a intensidade.

Depois do tratamento, o paciente pode sentir uma dor leve e apresentar uma vermelhidão no local onde a vacuoterapia foi feita. Caso isso aconteça, ele pode aplicar uma bolsa de gelo por 5 a 10 minutos para aliviar a dor.

Para ter uma experiência segura com a vacuoterapia, é fundamental procurar um lugar de confiança, assim como um profissional qualificado e experiente no método para realizar o procedimento em você.

Funciona mesmo?

É importante saber que o procedimento não é milagroso. Existem bem poucos trabalhos científicos para embasar a ideia de que a vacuoterapia funciona como uma alternativa viável ao lifting de bumbum cirúrgico.

Além disso, de acordo com a American Board of Cosmetic Surgery (Conselho Americano de Cirurgia Cosmética), embora alguns pacientes relatem ter efeitos positivos com técnicas especializadas de massagem como a sucção à vácuo para celulite, as melhorias são temporárias.

Isso quer dizer que depois de parar de fazer os tratamentos de vacuoterapia, é bem provável que a aparência da pele volte a ser como era antes.

O ponto positivo é que o tratamento costuma ser bem tolerado. Porém, o ideal é sempre passar por uma avaliação profissional, de preferência com um médico, antes de fazer uma vacuoterapia, pois existem casos em que o tratamento é contraindicado.

Essa avaliação também é importante para conhecer melhor o tratamento e conversar com o profissional responsável para entender se o procedimento é realmente a melhor opção para os seus objetivos.

Para quem deseja ter resultados mais duradouros, uma cirurgia estética pode ser mais eficiente. No entanto, como as cirurgias são mais invasivas e têm os seus riscos, é preciso passar por uma nova avaliação médica com um profissional qualificado antes de se submeter a uma delas.

Há alguma contraindicação?

A vacuoterapia não pode ser feita em cima de cicatrizes recentes, varizes, feridas abertas, infecções locais, hematomas e onde há hérnia no local. Ela também é contraindicada em casos de uso de marcapasso cardíaco, hipertensão, infecção ativa e flebite (inflamação na camada interna das veias mais superficiais das pernas).

Além disso, as pessoas que utilizam anticoagulantes ou possuem baixa tolerância à dor são outras que não podem se submeter à vacuoterapia.

Fontes e referências adicionais

• Cellulite Treatments, American Board of Cosmetic Surgery.
• What Is The Best Treatment For Cellulite?, American Society of Plastic Surgeons.
• Efeitos da Vacuoterapia Associada à Radiofrequência no Tratamento do Fibro Edema Gelóide, Universidade Estadual da Paraíba.

Você tem curiosidade de experimentar a vacuoterapia? Conhece alguém que recomende por ter tido bons resultados? Comente abaixo!

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