Recentemente, o mundo foi abalado pela nova mutação do coronavírus. O responsável pela pandemia do COVID-19 vem se espalhando rapidamente pelo mundo e causando grande estrago por onde passa.
Itália, Estados Unidos, Espanha, Portugal e China são alguns de uma enorme lista de países assolados pelo vírus.
Tendo infectado pessoas do mundo todo, de diferentes culturas, etnias, hábitos de vida, idades e etc, parece que o vírus é universal. Já sabemos que pessoas com pressão alta e diabetes têm maior chance de contrair o vírus e também que existem outras condições de saúde pré-existentes que podem dificultar o tratamento contra a COVID-19.
Mas será que os tipos sanguíneos afetam a relação do COVID-19 com os organismos humanos?
O que são tipos sanguíneos?
Tipo sanguíneo é o nome dado aos diferentes agrupamentos sanguíneos dos humanos. Eles são divididos em A, B, AB e O, além da subdivisão dos que tem Rh negativo (-) e Rh positivo (+).
Nosso sangue é composto por hemácias (glóbulos vermelhos), células que podem variar em características. Essa é a diferenciação que forma a divisão entre grupos A, B, AB e O. Além da própria hemácia, a presença ou não de antígenos na superfície das hemácias constituem as subdivisões em grupos de Rh positivo (+) e de Rh negativo (-).
O coronavírus
Vamos falar aqui brevemente sobre essa mutação da doença. O COVID-19 é uma alteração do vírus da gripe que já conhecemos bem.
Com sintomas similares, nos estágios iniciais ele se diferencia de uma gripe normal pela agressividade em que se manifesta e pelas intensas complicações respiratórias que, em caso extremo, pode levar à morte.
Relação do coronavírus com os tipos sanguíneos
Em um primeiro momento, pode parecer que uma relação entre os dois possa ser muito improvável, mas como mostra uma pesquisa da universidade de Wuhan na China, pessoas com o tipo sanguíneo A podem ser mais suscetíveis ao coronavírus. Além do maior índice de infecção, pesquisadores perceberam que a intensidade e a gravidade dos sintomas eram maiores em pessoas com esse tipo sanguíneo.
Outra conclusão tirada do mesmo estudo foi que pessoas com o tipo sanguíneo O apresentam um menor índice de infecção que os demais, mas isso não significa que se você é do tipo O está totalmente seguro.
Mesmo apresentando um índice de mortalidade 63% menor que o tipo A, ainda há inúmeros casos de infecção no mundo, ou seja, continue tomando as medidas preventivas independente do seu grupo sanguíneo. Veja como evitar o contágio quando precisar sair de casa e saiba como se manter saudável e imune durante a pandemia.
Conclusão
Mesmo com uma grande amostra, esse estudo ainda é preliminar. Além de não ter sido refeito, os pesquisadores não conseguiram comprovar diferentes interações celulares entre o vírus e os diferentes tipos sanguíneos.
As conclusões que foram tiradas dessa pesquisa podem ajudar agentes de saúde durante a triagem dos infectados, mas não é motivo nem para entrar em pânico e nem sair de casa e retomar sua vida normal.
É importante que todos, independente dos grupos sanguíneos, continuem tomando as medidas preventivas de saúde e mantendo-se em casa. Lembre-se sempre de lavar as mãos por no mínimo 20 segundos, evitar tocar com as mãos na face e manter o afastamento social, ficando o máximo possível em suas casas.
A maioria da população tem sangui tiopo A, consequentimente o número de pessoas com o vírus é maior.
Libório