Garganta inflamada com pus: principais causas e tratamentos

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A garganta inflamada com pus normalmente vem aliada a alguns outros sintomas, como febre, mal-estar e cansaço excessivo, podendo ser causada por diferentes patógenos e apresentar alguns possíveis tratamentos.

É necessário salientar a importância de um diagnóstico médico nestes casos, como forma de detectar qual o agente infeccioso causador dos sintomas, para que assim seja realizado um tratamento adequado e os sintomas não se prolonguem ou gerem maiores complicações.

Causas e sintomas

Inflamação na garganta
Além da gripe, a inflamação na garganta pode ter outras causas

A garganta inflamada pode ser ocasionada por diferentes fatores, alguns dos casos mais comuns são infecções bacterianas, infecções causadas por vírus como no caso de gripes e resfriados ou oriunda de processos alérgicos.

É muito comum também, principalmente quando observa-se a formação de placas esbranquiçadas na região das amígdalas, que se trate de uma amigdalite viral ou bacteriana, caracterizada pela inflamação das amígdalas, podendo também ser identificada a partir de uma sensibilidade nos gânglios linfáticos localizados nas laterais superiores do pescoço.

Dentro das infecções virais, e se tratando de casos com a presença de pus na região, também é possível que se trate de um caso de mononucleose, uma doença contagiosa causada pelo vírus Epstein-Barr, também conhecido como herpesvírus humano tipo 4. 

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No caso da mononucleose, os sintomas mais comuns são dores de cabeça e no corpo, febre, cansaço extremo e garganta inflamada com a possível presença de pus, com estes sintomas podendo durar de semanas até meses.

Possíveis tratamentos

Para dores de garganta que não apresentem outros sintomas em conjunto, como febre, dor no corpo ou até mesmo a presença de pus, medicamentos como ibuprofeno e paracetamol junto com repouso e uma boa hidratação, com a ingestão de água, chás e sopas, já pode trazer a melhora do quadro. Até mesmo em casos de garganta inflamada com pus, muitas vezes estas continuam sendo as principais recomendações.

Porém, em casos mais complexos é imprescindível uma opinião médica mais detalhada sobre o caso para que haja um tratamento específico para o patógeno causador do mal estar.

No geral, caso se trate de alguma infecção de origem bacteriana, como por exemplo é o caso das bactérias Streptococcus pyogenes, o tratamento normalmente envolve a administração de antibióticos. 

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E em casos virais, anti-inflamatórios e analgésicos junto com descanso e ingestão de líquidos já costuma ser suficiente para uma regressão progressiva dos sintomas.

Como tratar amigdalites

No caso de amigdalites, principalmente se tratando de casos virais, apenas aumentar a ingestão de líquidos e aguardar alguns dias pode já ser suficiente para a melhora do quadro. 

No entanto, se tratando de casos mais complexos ou envolvendo infecções bacterianas, a administração de antibióticos pode se fazer necessária.

Como tratar mononucleose

Se tratando de um caso de mononucleose, o tratamento é principalmente voltado para o alívio dos sintomas, não havendo um medicamento específico para tratar essa condição. 

Portanto, as maiores instruções seriam fazer uso de analgésicos em caso de dores excessivas, e principalmente o repouso e ingestão de líquidos até passarem os sintomas.

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Excesso de pus

Médico avalia garganta
A avaliação médica pode ser necessária, especialmente quando houver muito pus

No caso de amigdalites não tratadas corretamente, pode se apresentar um quadro caracterizado pelo acúmulo de pus na região da garganta. Esta complicação é conhecida como abscesso peritonsilar e ocorre quando a infecção ocasionada pela amigdalite se espalha por trás das amígdalas.

Com isso, forma-se uma área com acúmulo de substância purulenta que pode ocasionar em fortes dores e até mesmo inchaço da garganta e amígdalas. Além disso, pode haver a dificuldade de se abrir a boca, falar e até mesmo ingerir líquidos e alimentos.

Nos casos de excesso de pus e abscesso peritonsilar, é essencial a avaliação e tratamento médico, pois caso não seja devidamente tratado, pode ocasionar em problemas de saúde mais graves.

Recomendações gerais

A principal recomendação é sempre a de procurar um médico especialista no caso da apresentação de sintomas, ou então caso haja piora deles. 

Porém, além da administração de medicamentos, há algumas outras coisas que podem ajudar, como fazer gargarejos de água morna com um pouco de sal, ingerir uma boa quantidade de água e líquidos quentes, fazer uso de mel e própolis e pastilhas específicas para dores de garganta, além de usar um umidificador, caso more em um local de clima muito seco.

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Caso os sintomas persistam por mais de alguns poucos dias, é recomendado o retorno ou a busca por auxílio médico.

Fontes e referências adicionais

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Sobre Dr. Lucio Pacheco

Dr. Lucio Pacheco é Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral - CRM 597798 RJ/ CBCD. Formou-se em Medicina pela UFRJ em 1994. Em 1996 fez um curso de aperfeiçoamento em transplantes no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na Europa. Concluiu o mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) em 2000 e o Doutorado em Medicina (Clinica Médica) pela UFRJ em 2010. Dr. Lucio Pacheco é autor de diversos livros e artigos sobre transplante de fígado. Atualmente é médico-cirurgião, chefe da equipe de transplante hepático do Hospital Copa Star, Hospital Quinta D'Or e do Hospital Copa D'Or. Além disso é diretor médico do Instituto de Transplantes. Suas áreas de atuação principais são: cirurgia geral, oncologia cirúrgica, hepatologia, e transplante de fígado. Para mais informações, entre em contato.

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