4 diferenças entre a gripe e a COVID-19

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Se você já pesquisou sobre os sintomas da COVID-19, certamente notou que alguns são similares com o da gripe. Por exemplo, ambas as doenças podem provocar febre, tosse, cansaço e dor de cabeça.

Entretanto, embora existam essas semelhanças, a COVID-19 não é uma simples gripe. Uma mostra disso é tudo o que o novo coronavírus pode causar no organismo de uma pessoa.

Além disso, há uma série de diferenças entre a doença que o novo coronavírus provoca e a doença que o vírus da gripe causa. Vamos conhecer algumas delas:

1. Menor imunidade

Menor imunidade

A professora de engenharia civil e ambiental da universidade Virginia Tech, Linsey Marr, estuda os vírus transmitidos pelo ar.

De acordo com ela, a COVID-19 é mais infecciosa do que a gripe justamente porque as pessoas em todo o mundo têm menos imunidade contra o novo coronavírus.

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Afinal, trata-se de uma nova doença, com a qual o organismo nunca teve contanto antes. Aliás, por ser nova, a COVID-19 ainda está sendo estudada e não é completamente conhecida pelos especialistas. Tanto que até hoje aguardamos um remédio ou vacina contra o novo coronavírus.

2. Assintomáticos

Algumas pessoas que pegam o novo coronavírus não apresentam sintomas. São os chamados casos assintomáticos da COVID-19. Esse é outro aspecto que torna a doença mais infecciosa do que a gripe.

Isso porque, sem saber que contraíram o novo coronavírus, as pessoas assintomáticas não se isolarão e poderão transmitir a COVID-19 para quem tiver contato com elas. A estimativa das pesquisas é que pelo menos 20% dos que pegam a COVID-19 fiquem assintomáticos.

Alguns casos de gripe também não apresentam sintomas, porém, o período de incubação da COVID-19 é maior que o da gripe, explicou Marr.

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A saber, o período de incubação de uma doença refere-se ao intervalo de tempo entre a infecção de uma pessoa pelo vírus e o início dos sintomas da doença.

3. Maior probabilidade de transmissão

De acordo com a professora da Virginia Tech, enquanto uma pessoa com gripe pode infectar aproximadamente 1,3 pessoas, um indivíduo com COVID-19 pode transmitir a doença para 2,5 pessoas.

4. Pior para os adultos

Adulto doente

Vários estudos já apontaram que a transmissão do novo coronavírus é diferente entre adultos e crianças e que os pequenos aparentam ser mais resistentes ao vírus.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), em comparação aos adultos, menos crianças ficam doentes com a COVID-19. A maioria das crianças tem sintomas leves ou nem chega a apresentar sintomas da doença.

No entanto, isso não significa que uma criança não possa ter complicações ao contrair a COVID-19. De acordo com o CDC, algumas crianças podem sim desenvolver um quadro severo devido ao novo coronavírus.

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Bebês com menos de um ano e crianças de qualquer idade com condições preexistentes possuem risco maior de ter um caso grave de COVID-19.

Essas condições incluem: obesidade, asma, doença pulmonar crônica, doença cardíaca desde o nascimento, imunossupressão (sistema imunológico fraco devido a doenças ou tratamentos) e condições genéticas, neurológicas ou metabólicas.

Crianças com múltiplas doenças crônicas que afetam diversas partes do corpo e dependem de aparelhos também fazem parte desse grupo de risco infantil.

Além disso, uma criança assintomática pode transmitir o novo coronavírus para adultos de sua família, inclusive aqueles que fazem parte do grupo de risco. Portanto, as crianças também precisam obedecer rigorosamente aos cuidados de prevenção contra a COVID-19.

Fontes e Referências Adicionais:

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Você já conhecia essas diferenças entre a gripe e a COVID-19? Qual te surpreendeu mais? Conte para nós nos comentários!

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