Você certamente conhece o ator australiano Hugh Jackman de filmes como X-Men, Os Miseráveis e Logan. Mas, caso acompanhe o eterno Wolverine um pouco mais de perto, certamente já ouviu falar a respeito da sua relação com o câncer de pele.
Em 2013, o australiano revelou em uma postagem no Instagram que após a sua esposa, Deborra-Lee Furness, dizer que ele deveria checar uma marca em seu nariz, ele descobriu que tinha um carcinoma basocelular, que é o tipo de câncer de pele mais comum.
Na época, Hugh Jackman não deu muitos detalhes a respeito do procedimento ao qual precisou ser submetido.
Agora, no início de abril de 2023, o intérprete de Wolverine voltou a falar sobre o assunto na sua rede social. O ator publicou um vídeo contando que passou por duas biópsias depois que a sua médica notou irregularidades que poderiam ou não ser carcinoma basocelular.
Hugh Jackman contou que receberia os resultados dos exames nos próximos dias e aproveitou para alertar sobre a importância de usar protetor solar.
“Não vale a pena. Não importa quanto você queira um bronze. Acredite em mim. Coloque protetor solar. Você ainda vai se divertir. Por favor, cuidem-se”, afirmou o australiano.
Ao se referir ao susto com o câncer de pele, o ator apontou para o seu rosto e explicou que coisas que aconteceram 25 anos atrás estavam se manifestando agora.
Além disso, em uma entrevista de 2015 para a revista People, Hugh Jackman revelou que nunca usou protetor solar enquanto crescia e, portanto, era um candidato ideal para o câncer de pele.
O carcinoma basocelular
O carcinoma basocelular é um câncer que começa na camada superior da pele e está associado à exposição ao sol, segundo a Sociedade Americana do Câncer.
Mais comum no rosto, pescoço e outras partes do corpo que ficam muito expostas ao sol, o carcinoma basocelular pode se apresentar apenas na forma de uma aparência levemente diferente da pele normal, mas também pode ter outras características, como:
- Aparência perolada, como se fosse coberta de cera
- Aparência de ferida que não cicatriza
- Formação de crostas
- Vazamento de líquidos
- Sangramento com facilidade
Embora seja o tipo de câncer de pele mais comum, ele também é o menos agressivo e o seu tratamento pode ser altamente efetivo quando a doença é detectada cedo.
Em boa parte dos casos, é possível remover todas as células cancerosas apenas com cirurgia, desde que o problema tenha sido diagnosticado no início. As informações são da CNN, da Rede D’or São Luiz e da People.