Há alguns meses a ex-ginasta Daniele Hypolito tem publicado imagens e vídeos no hospital em seu perfil no Instagram. Nesse período, ela já passou por quatro internações, apresentando os mesmos sintomas: febre, vômito e muita dor de cabeça na região frontal.
Ela também teve queda de pressão, taquicardia e começou a se sentir muito mal antes de ser internada e encaminhada para uma unidade intensiva, com o intuito de que a equipe médica pudesse ter um maior controle da situação.
Após uma série de exames, Daniele foi diagnosticada com pansinusite. Mas, o que é isso? Bem, a doença se trata de uma sinusite crônica, mais forte e que afeta todos os seios paranasais da face (as cavidades nasais localizadas ao redor do nariz).
A diferença entre a sinusite e a pansinusite está na extensão e no local da inflamação. Enquanto a sinusite atinge só um ou alguns seios paranasais, a pansinusite afeta todos os seios paranasais. Sem contar que a pansinusite pode ser mais intensa e prolongada.
A pansinusite pode ser causada por infecções bacterianas ou virais, alergias e desvios do septo nasal. No entanto, a fumaça do cigarro, as mudanças climáticas e os desvios da anatomia nasal também fazem parte da lista de fatores de risco.
O médico que está cuidando de Daniele, Júlio Ramos, explicou que a ex-ginasta teve uma infecção urinária que se instalou no rim, o que resultou na diminuição da imunidade da paciente, provocando a multiplicação da bactéria e consequentemente a sinusite crônica.
Ele revelou que algo que preocupa em relação à pansinusite é o risco de que ela suba e que ocorra uma meningite. “Era a minha preocupação em relação à Dani”, completou o médico.
Tratamento
Daniele chegou a receber antibiótico na veia por 15 dias, entretanto, as secreções continuaram a tomar mais de 60% dos seus seios paranasais. Assim, os médicos acreditam que a cirurgia é a melhor alternativa para o quadro da ex-ginasta.
O médico Júlio Ramos relatou que eles esperavam um congestionamento nasal de 20% a 30%. Como isso não aconteceu, ele explicou a necessidade de recorrer a outra abordagem para limpar e auxiliar a penetração do antibiótico.
“A gente tenta evitar a cirurgia ao máximo, porém, acredito que essa será a solução para tirar a secreção”, acrescentou. As informações são de O Globo.