Alopurinol Emagrece? Para Que Serve, Posologia e Indicação

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Alopurinol é um medicamento encontrado em embalagens com 30 comprimidos de 100 mg ou 300 mg e de uso adulto e pediátrico para crianças acima de 10 anos de idade. As informações são da bula disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A comercialização do remédio é permitida somente mediante a apresentação da receita médico.

Para que serve Alopurinol?

Conforme a bula disponibilizada pela Anvisa, a indicação do medicamento refere-se à prevenção da gota e outras condições associadas ao excesso do ácido úrico no organismo, tais como: pedras nos rins e alguns tipos de doenças renais.

Alopurinol emagrece? 

Para começar, vale consultar a bula do medicamento para saber se Alopurinol emagrece, não é mesmo? Pois bem: no documento não encontramos informações a respeito de efeitos colaterais que provocam diretamente a perda de peso.

Portanto, se você chegou a perder peso durante o seu tratamento com o remédio, converse com o seu médico a respeito disso para que ele possa identificar qual pode ter sido a causa que provocou esse emagrecimento e o que deve ser feito em relação a isso.

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Talvez isso tenha ocorrido por conta dos seus hábitos alimentares e prática de atividades físicas, porém, também existe a possibilidade de que a diminuição do peso seja em decorrência ou sintoma de alguma condição de saúde que você tenha desenvolvido. Daí a importância de checar o que aconteceu para se certificar de que está tudo certo com a saúde.

Efeitos colaterais de Alopurinol 

Agora que vimos que não é verdade que o Alopurinol emagrece, vamos conhecer as reações adversas que ele pode provocar? De acordo com informações da bula disponibilizada pela Anvisa, o remédio pode trazer os seguintes efeitos colaterais:

  • Sonolência;
  • Tontura;
  • Sensação de desequilíbrio ao ficar em pé ou caminhar;
  • Erupção cutânea;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Insuficiência ou disfunção renal;
  • Reações de pele;
  • Aumento assintomático dos testes de função hepática;
  • Hepatite;
  • Disfunção hepática sem evidências de hipersensibilidade generalizada;
  • Furunculose – aparecimento recorrente de furúnculos;
  • Agranulocitose – diminuição da quantidade normal de glóbulos brancos na corrente sanguínea -, principalmente em pacientes com a função renal e/ou hepática comprometida;
  • Anemia aplástica – condição rara caracterizada pela diminuição da produção de células sanguíneas novas por parte do organismo -, observada especialmente em pacientes com a função renal e/ou hepática comprometida;
  • Trombocitopenia – condição associada com a baixa quantidade de plaquetas no sangue -, verificado principalmente em pacientes com a função renal e/ou hepática comprometida;
  • Linfadenopatia angioimunoblástica;
  • Reações graves de hipersensibilidade (alergia) como reações de pele esfoliativas, febre, linfadenopatia (dilatação dos linfonodos), artralgia (dor nas juntas), síndrome de Stevens-Johnson (reação de pele grave que provoca problemas como vermelhidão e dificuldade para respirar) e necrólise epidérmica tóxica (considerada uma forma mais grave da síndrome Stevens-Johnson), por exemplo.
  • Convulsão;
  • Choques anafiláticos agudos;
  • Diabetes mellitus;
  • Hipertensão;
  • Hiperlipidemia – condição caracterizada pelos níveis elevados de partículas de lipídeos (gorduras) no sangue;
  • Hematêmese (vômito de sangue) recorrente;
  • Alterações dos hábitos intestinais;
  • Depressão;
  • Coma;
  • Esteatorreia (gordura nas fezes);
  • Estomatite – doença ou inflamação na cavidade bucal;
  • Paralisia;
  • Ataxia – perda do controle muscular durante movimentos voluntários;
  • Dor de cabeça;
  • Neuropatia – danos nos nervos;
  • Parestesia – sensações cutâneas como formigamento, pressão, frio ou queimação nos braços, mãos, pés ou outras partes do corpo;
  • Alteração do paladar;
  • Catarata;
  • Distúrbios visuais;
  • Alterações maculares;
  • Vertigem;
  • Angina – dor no peito provocada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o coração;
  • Bradicardia – diminuição do ritmo cardíaco;
  • Angioedema – inchaço nas camadas mais profundas da pele;
  • Erupções crônicas;
  • Queda de cabelo
  • Descoloração dos cabelos;
  • Infertilidade masculina;
  • Disfunção erétil;
  • Hematúria – presença de glóbulos vermelhos na urina;
  • Uremia – acúmulo de ureia no sangue, geralmente em decorrência da insuficiência renal;
  • Ginecomastia (crescimento das mamas em homens);
  • Edema (inchaço);
  • Mal-estar generalizado;
  • Astenia – fadiga física.

A bula indica que se houver reações como erupções na pele ou outros sintomas de alergia ao remédio, o seu uso deve ser descontinuado imediatamente. O médico também deve ser informado prontamente a respeito do problema.

Ao experimentar outros tipos de efeitos colaterais durante o tratamento com Alopurinol, você também deve consultar o médico para saber direitinho como proceder.

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Contraindicações e cuidados com Alopurinol

O remédio não deve ser utilizado por pessoas que tenham apresentado reações de hipersensibilidade ao alopurinol ou qualquer outro dos componentes da fórmula do medicamento.

Em relação às grávidas, a recomendação é que Alopurinol não seja utilizado a não ser que não haja outra opção mais segura e nos casos em que a doença oferecer riscos para a mãe e o feto. Ainda assim, o uso deve acontecer com acompanhamento médico.

No mesmo sentido, se a paciente tiver suspeita de que está grávida, ela deve avisar ao médico caso ele ainda não saiba. O remédio também não é indicado para mulheres que estejam amamentando, logo essas pacientes também devem informar ao médico se estiverem em processo de amamentação de seus bebês.

Indivíduos com problemas no fígado ou nos rins e que se encontrem em tratamento para a hipertensão ou insuficiência cardíaca também devem contar ao médico a respeito de seus casos antes de começarem utilizar o medicamento.

Quem faz uso de qualquer tipo de remédio também precisa informar ao médico sobre as substâncias que utilizada para que o profissional verifique se existe algum risco de interação entre o medicamento e Alopurinol.

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O uso do Alopurinol não deve ser iniciado até que um ataque agudo de gota tenha finalizado por completo para que não haja novos ataques. Caso o ataque ocorra durante o tratamento com o remédio, a recomendação é mantê-lo na mesma dosagem e tratar o ataque agudo com um anti-inflamatório adequado, conforme o que for orientado pelo médico, que deverá ser informado a respeito da ocorrência do ataque.

Como o medicamento pode causar sonolência, tonteira e sensação de desequilíbrio ao ficar em pé, quem usa Alopurinol deve ter cuidado ao operar máquinas, dirigir veículos ou fazer algum tipo de atividade perigosa, deixando de executá-los até ter certeza de que o medicamento não afeta de algum modo o seu desempenho nesse tipo de tarefa.

As informações contidas neste tópico são da bula disponibilizada pela Anvisa.

Posologia de Alopurinol 

Antes de tudo, como alerta a bula, a dosagem, os horários de tomar o medicamento e a duração do tratamento devem ser definidos pelo médico e obedecidos pelo paciente. O documento também informa que o tratamento não deve ser interrompido sem o conhecimento do médico e que o comprimido não deve ser mastigado, partido ou aberto.

Ainda segundo a bula, os comprimidos devem ser tomados com bastante água depois das refeições e podem ser ingeridos em dose única ou em doses divididas, caso haja algum tipo de intolerância gastrintestinal, porém, sempre conforme a orientação do médico.

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O documento também enfatizou que, durante o tratamento com Alopurinol, é preciso certificar-se de que a hidratação esteja adequada.

Para os adultos e crianças com mais de 10 anos, a bula recomenda iniciar o tratamento com uma dose baixa – de 100 mg por dia -, que pode ser aumentada mais para frente se o médico achar necessário.

De acordo com o documento, para os casos de pacientes com insuficiência hepática e insuficiência o renal, o médico receita a menor dose necessária de Alopurinol. O mesmo serve para os pacientes idosos – conforme a bula, na ausência de dados específicos, a recomendação é utilizar a menor dose que traga resultados satisfatórios.

Você conhece alguém que tenha tomado e afirme que o uso de alopurinol emagrece? Tem indicação para utilizá-lo também? Comente abaixo!

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