Desloratadina é um medicamento que pode ser encontrado na forma de comprimidos ou xarope. A sua comercialização é permitida somente com a apresentação da receita médica.
Para quem recebe a prescrição do remédio por parte do seu médico, é útil saber se Desloratadina dá sono pare se preparar para lidar com o efeito, tendo em vista que ficar sonolento pode atrapalhar atividades básicas do dia a dia como a prática de atividades físicas, o estudo, dirigir automóveis, o trabalho e até mesmo a preparação e motivação para não sair da dieta.
Para que serve Desloratadina?
Conforme a bula da versão xarope de 0,5 mg/ml do medicaento, que foi disponibilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o remédio serve para aliviar os sintomas associados à rinite, como: corrimento nasal, espirros, coceira no nariz, ardor nos olhos, coceira nos olhos, lacrimejamento e coceira no céu da boca.
Segundo o documento, Desloratadina também pode ser indicada para amenizar os sinais e os sintomas da urticária e de outras alergias da pele.
Desloratadina dá sono?
Para sabermos se Desloratadina dá sono, precisamos consultar o que a bula do medicamento nos informa a respeito dessa questão.
Na bula do medicamento em sua versão xarope de 0,5 mg/ml, trazida pela Anvisa, existe a informação de que a Desloratadina não provoca a sonolência. Além disso, o documento informa que uma das reações adversas comuns observadas em crianças menores de dois anos com essa versão do remédio foi justamente a insônia.
Já na bula da Desloratadina em comprimidos de 5 mg existe a informação que o tratamento com o medicamento melhorou a função diurna e o sono, por meio da diminuição da interferência do sono e nas atividades rotineiras diárias.
Porém, isso não significa necessariamente que Desloratadina dá sono – ao menos não de maneira excessiva – porque essa bula do remédio em comprimidos também informou que a dosagem única de 5 mg não provocou uma sonolência excessiva.
De qualquer maneira, caso você perceba que está sentindo mais sono durante o seu tratamento com o medicamento, avise seu médico a respeito do problema para que ele identifique qual pode ser a origem do aumento de sono.
Efeitos colaterais da Desloratadina
O medicamento pode provocar os seguintes efeitos colaterais:
- Diarreia e febre – comuns em crianças com menos de dois anos de idade;
- Fadiga;
- Boca seca;
- Dor de cabeça;
- Reações alérgicas – incluindo anafilaxia e erupções cutâneas;
- Taquicardia;
- Palpitações;
- Hiperatividade psicomotora;
- Convulsões;
- Elevações das enzimas hepáticas;
- Hepatite;
- Aumento da bilirrubina.
As informações são das bulas de Desloratadina xarope de 0,5 mg/ml e de Desloratadina comprimidos de 5 mg, disponibilizadas pela Anvisa.
Caso experimente qualquer um dos efeitos colaterais mencionados acima ou ainda outro tipo de reação adversa, procure rapidamente o auxílio do seu médico para saber como deve proceder.
Contraindicações e cuidados com Desloratadina
O medicamento é contraindicado para pessoas que já apresentaram alergia ou reação incomum a algum dos componentes do medicamento. O uso do remédio também não é recomendado para mulheres que estejam amamentando e deve ser utilizado por gestantes somente quando o médico autorizar.
Como a Desloratadina em comprimidos de 5 mg contém açúcar, o seu uso deve ser feito com cuidado por pacientes que têm diabetes. As informações são das bulas de Desloratadina xarope de 0,5 mg/ml e de Desloratadina comprimidos de 5 mg, disponibilizadas pela Anvisa.
É necessário informar ao médico caso esteja fazendo uso de qualquer outro tipo de medicamento, suplemento ou planta medicinal para que ele verifique se não existem chances da Desloratadina interagir com a substância em questão.
Posologia de Desloratadina
Antes de tudo, lembramos que se automedicar é perigoso para a saúde e que a dosagem de qualquer medicamento, incluindo a Desloratadina, deve ser avaliada e indicada pelo médico. Assim, antes de começar o seu tratamento com o remédio, consulte o médico para saber qual a posologia apropriada para o seu caso.
Com os devidos alertas feitos, podemos trazer as indicações da bula a respeito da posologia de Desloratadina. Vamos começar com as indicações da bula do medicamento em sua versão xarope de 0,5 mg/ml, trazida pela Anvisa:
- Em crianças de 6 a 11 meses de idade: 2 ml (1 mg) de desloratadina uma vez por dia, independentemente da alimentação, para alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica (incluindo rinite alérgica intermitente e persistente) e urticária. Para uso oral.
- Em crianças de 1 a 5 anos de idade: 2,5 mL (1,25 mg) de desloratadina uma vez por dia, independentemente da alimentação, para alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica (incluindo rinite alérgica intermitente e persistente) e urticária. Para uso oral.
- Crianças de 6 a 11 anos de idade: 5 mL (2,5 mg) de desloratadina uma vez por dia, independentemente da alimentação, para alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica (incluindo rinite alérgica intermitente e persistente) e urticária. Para uso oral.
- Adultos e adolescentes (maior ou igual a 12 anos de idade): 10 mL (5 mg) de desloratadina uma vez por dia, independentemente da alimentação, para alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica (incluindo rinite alérgica intermitente e persistente) e urticária.
Já a posologia da bula de Desloratadina em comprimidos de 5 mg traz as seguintes recomendações:
- Adultos e adolescentes (maior ou igual a 12 anos de idade): um comprimido revestido de 5 mg de desloratadina ou uma vez por dia, independentemente da alimentação, para alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica (incluindo rinite alérgica intermitente e persistente) e urticária.
- Rinite alérgica intermitente: presença dos sintomas durante menos de quatro dias por semana ou por menos de quatro semanas por ano. O paciente deve ser tratado de acordo com a avaliação do histórico da doença do paciente e o tratamento pode ser descontinuado após a resolução dos sintomas e reiniciado com o reaparecimento dos mesmos.
- Rinite alérgica persistente: presença de sintomas durante quatro dias ou mais por semana durante mais de quatro semanas por ano. Pode ser proposto tratamento contínuo aos pacientes durante períodos de exposição aos alérgenos.