Dormir pouco aumenta o risco de ficar doente, comprova estudo

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Certamente, você já ouviu falar como dormir bem é importante para a saúde. Uma mostra disso é um estudo publicado em março na revista Frontiers in Psychiatry, que apontou que o sono pode influenciar o risco de uma pessoa ficar doente.

Enquanto pesquisas anteriores se focaram em analisar o sono e as infecções em um cenário controlado, a equipe responsável pelo estudo optou por explorar essa associação em situações do mundo real.

Assim, eles entregaram questionários a pacientes que aguardavam atendimento na sala de espera de clínicos gerais na Noruega. No total, os pesquisadores coletaram 1.848 respostas.

Os questionários continham perguntas a respeito de quanto tempo os pacientes costumavam dormir, quando eles dormiam e se achavam que o seu sono tinha boa qualidade. A pesquisa também perguntou aos participantes se eles tiveram uma infecção ou tomaram antibióticos nos três meses anteriores.

Então, os pesquisadores identificaram que não apenas aqueles que dormiam pouco (seis horas ou menos), mas também os que dormiam além da conta (nove horas ou mais) tinham maior propensão de ter uma infecção.

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Os números do estudo

Dormir muito
Dormir demais também pode ser prejudicial, aponta estudo

A coautora do estudo, PhD e pesquisadora do Instituto Norueguês de Saúde Pública, Ingeborg Forthun, disse ao Healthline que os que disseram que dormiam mais de nove horas tinham uma propensão 44% maior de relatar uma infecção, em comparação aos que dormiam de sete a oito horas.

Já aqueles que afirmaram que dormiam menos de seis horas tinham uma propensão 27% maior de relatar uma infecção.

Os dados da pesquisa também sugeriram que as pessoas que tinham menos de seis horas de sono por noite, ou sofriam de insônia crônica, apresentaram uma propensão maior de precisar de antibióticos para tratar a sua infecção.

Mas, embora a duração do sono tenha impactado o risco de infecção, os pesquisadores não identificaram uma ligação entre o risco e o momento quando uma pessoa ia dormir.

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Forthun também revelou que eles pediram aos participantes que respondessem se caracterizariam a si mesmos como uma pessoa da manhã ou da noite. No entanto, os pesquisadores não encontraram diferenças no risco de infecção ou uso de antibiótico devido a esse fator, completou.

Ponderações

Os pesquisadores reconheceram que podem existir limitações, como potencial para viés, nos resultados do estudo, já que os participantes podem não lembrar do seu padrão de sono com precisão.

Além disso, eles não sabiam por qual razão os pacientes estavam indo ao médico e se eles tinham alguma questão médica que poderia ter influenciado a infecção ou o sono de baixa qualidade.

No entanto, Forthun declarou que não acredita que esses fatores são capazes de explicar por completo os resultados obtidos pela pesquisa. Ela apontou ainda que as descobertas do estudo são um registro adicional dos motivos por que todo mundo deveria dar prioridade ao sono. As informações são do Healthline.

Saiba mais sobre a importância do sono para o sistema imunológico.

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Fontes e referências adicionais

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