Durante um episódio de seu talk show, Kelly Clarkson pegou muitos fãs de surpresa ao revelar que foi diagnosticada com pré-diabetes.
Primeiramente, vale saber que a pré-diabetes é uma condição de saúde grave em que os níveis de açúcar no sangue estão acima do normal, porém, não tão altos o suficiente para o paciente ser diagnosticado com diabetes tipo 2. Além disso, ela não é uma sentença para a vida toda, já que é reversível.
A cantora de 41 anos admitiu que a notícia, apesar de não ser agradável, não foi totalmente inesperada, pois os seus níveis de açúcar no sangue aumentaram nos últimos anos.
“Eu não cheguei a ficar chocada. Eu estava um pouco acima do peso. Então, fiquei preocupada sim, mas não fiquei chocada com isso. Eles disseram: ‘Você tem pré-diabetes e está no limite.’ E eu pensei, ‘Mas ainda não cheguei lá.’ E, então, deixei passar dois anos e, agora, mudei para ‘OK, vou fazer algo a respeito’”.
Clarkson já havia revelado à People de janeiro, que estava focada em perder peso e em manter uma dieta mais saudável. Diante desse diagnóstico, Kelly Clarkson diz estar mais motivada a fazer novas escolhas e, inclusive, já começou a realizar caminhadas pela cidade de Nova York e os resultados já são visíveis.
Segundo Clarkson, ela demorou cerca de dois anos até se sentir “pronta para fazer algo a respeito”, mas já está ouvindo os seus médicos, ajustando a sua dieta e fazendo mais exercícios, ou seja, mudando o seu estilo de vida.
Mais sobre a pré-diabetes
Um nível saudável de açúcar no sangue em jejum é de 99 miligramas por decilitro (mg/dL) ou menos, já em pré-diabéticos, eles oscilam entre 100 e 125 mg/dL, enquanto em pessoas com diabetes tipo 2, esses níveis de açúcar no sangue chegam a medir 126 mg/dL ou mais.
Na pré-diabetes, em vez de ser usado como fonte de energia celular, o açúcar se acumula na corrente sanguínea. A condição não apresenta sintomas perceptíveis, por isso, é muito importante fazer o teste, principalmente quem tiver fatores de risco para ser diagnosticado precocemente e poder tomar medidas para reverter a condição e diminuir o risco de diabetes tipo 2.
Quanto aos fatores de risco, eles são muitos e podem ir do excesso de peso, colesterol e pressão arterial elevados, histórico familiar de diabetes e estilo de vida sedentário.
Além disso, há casos em que a pré-diabetes é genética, não sendo possível superá-la. Uma curiosidade apontada por cientistas é o fato de pessoas acima dos 35 anos, assim como, indivíduos afro-americanos, hispânicos, índios americanos e asiático-americanos, terem um risco maior de desenvolver pré-diabetes.