O Que Causa Gordura no Fígado Exatamente?

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Você sabia que o fígado é um dos maiores órgãos do nosso corpo? Na idade adulta, ele pode pesar até 1.3 quilos e pode ser comparado ao tamanho de uma bola de futebol.

O fígado é considerado um órgão vital para as funções metabólicas e, sozinho, ele executa mais de 500 processos diferentes no nosso corpo. Por exemplo, ele é responsável por converter as substâncias para extrair energia e também eliminar as toxinas que são nocivas ao nosso corpo. Esse processo acontece quando ele recebe o sangue com nutrientes enviado pelo sistema digestivo, então ele filtra e realiza uma triagem para definir quais nutrientes devem ser processados, o que deve ser armazenado, quais devem ser eliminados através das fezes e o que deve voltar para o sangue.

Embora pareça complexo, essa é a rotina do fígado e todos esses processos costumam ser realizados com excelência, até que um problema pode surgir e comprometer o órgão. Por exemplo, o que causa gordura no fígado?

Gordura no fígado – O que é?

É normal que todos tenham pequenas quantidades de gordura no fígado, mas as grandes podem trazer alguns problemas. Existem dois tipos de fígado gorduroso, o não alcoólico e alcoólico. Dentro desse contexto, existem algumas divisões. Veja abaixo:

1. Doença hepática gordurosa não alcoólica

A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) se desenvolve quando o fígado tem dificuldade em quebrar as gorduras, o que provoca um acúmulo no tecido do fígado. Geralmente, ela é dividida em fases diferentes, que acompanham a gravidade.

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  • Estágio I – Esteatose hepática simples: Ela ocorre quando as células do fígado começam a acumular gordura. Um diagnóstico já pode ser feito se a pessoa apresentar 5% do fígado gorduroso. Nesse estágio pode não existir nenhuma inflamação ou cicatrização e na maioria das vezes nenhum sintoma está presente. Para muitas pessoas, a condição não avança se algumas mudanças forem feitas, principalmente na alimentação, mas em alguns casos, esse estágio, considerado simples, pode avançar.
  • Estágio II – Esteato-hepatite não alcoólica (EHNA): Aqui o acúmulo de gordura nas células do fígado é acompanhado de inflamação, que pode acontecer durante o processo de regeneração, onde o fígado está reparando o tecido danificado. Caso ele não consiga reparar a quantidade de tecido danificado, aumenta e pode causa uma cicatriz, conhecida como fibrose.
  • Estágio III – Fibrose: Acontece quando há tecido cicatricial persistente no fígado e nos vasos sanguíneos ao redor. Nesse estágio, o fígado ainda pode funcionar bem, pois ele geralmente se repara, reconstruindo novas células quando as antigas estão danificadas. No entanto, quando há dano recorrente, ocorre a cicatrização permanente, e a função do fígado é afetada, provocando a cirrose.
  • Estágio IV – Cirrose: Quando o fígado chega nesse estágio, ele já não funciona adequadamente e geralmente é aí que os sintomas começam a aparecer.

2. Fígado gordo alcoólico

O fígado gordo alcoólico significa o início da doença hepática relacionada ao álcool. O consumo excessivo e frequente de álcool prejudica o fígado, impedindo que ele realize seus processos corretamente. Parar de beber pode contribuir e possibilitar que a gordura diminua, mas se o uso excessivo de álcool continuar, a doença pode evoluir para a cirrose.

Nos casos mais sérios, essa condição pode se tornar um câncer de fígado e doença hepática terminal.

Sintomas

A gordura no fígado geralmente não apresenta sintomas, principalmente se ela estiver em um estágio leve. Porém, se o fígado se tornar inflamado, o corpo já pode mostrar alguns sinais que progridem junto com a gravidade da doença.

– Sintomas de gordura no fígado com inflamação

  • Falta de apetite;
  • Perda inexplicada de peso;
  • Dor abdominal.
  • Sensação de fraqueza física;
  • Fadiga;
  • Confusão mental.

– Sintomas de cirrose e insuficiência hepática

  • Abdômen volumoso e cheio de líquido;
  • Icterícia, uma condição que deixa a pele e olhos amarelados;
  • Confusão mental;
  • Sangramento anormal.

Fatores de risco

Geralmente, as pessoas com sobrepeso, obesidade, portadoras de diabetes tipo 2 têm mais chances de desenvolver gordura no fígado, mas além desses existem outros fatores que podem aumentar o risco, como:

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  • Ingerir doses excessivas de alguns medicamentos, como por exemplo, o paracetamol;
  • É uma condição muito rara, mas pode acontecer;
  • Colesterol alto;
  • Altos níveis de triglicérides no sangue;
  • Desnutrição;
  • Síndrome metabólica;
  • Baixa atividade física que resulta na obesidade;
  • Uso excessivo de álcool.

O que causa gordura no fígado?

Muitos fatores podem estar relacionados a essa condição, então saber o que causa gordura no fígado pode ajudar a entender se existe uma predisposição para o desenvolvimento, o que ajuda no diagnóstico.

  1. Consumo excessivo de carboidratos refinados: Infelizmente, os carboidratos refinados fazem parte da maioria das dietas. O seu consumo frequente e excessivo já está associado ao desenvolvimento de algumas doenças e ele pode contribuir também com o armazenamento de gordura no fígado. Se essa ingestão for feita por pessoas com excesso de peso ou resistentes à insulina, as chances se multiplicam.
  2. Excesso de açúcar adicionado: Além dos carboidratos refinados, outro ingrediente que tem conquistado uma fama negativa é o açúcar. Bebidas como refrigerantes, energéticos, sucos artificiais e outros são ricos em frutose, e ela tem sido considerada uma das causas do acúmulo de gordura no fígado, tanto nos adultos quanto nas crianças.
  3. Obesidade: A obesidade se tornou uma verdadeira epidemia. O peso excessivo costuma estar relacionado à inflamação, uma condição que viabiliza que o fígado retenha gordura. Estatísticas apontam que 30% a 90% dos adultos obesos têm doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), e os números estão crescendo consideravelmente entre as crianças, principalmente por causa da obesidade infantil.
  4. Excesso de gordura abdominal: A gordura abdominal é um marcador para muitas doenças e esse fato costuma estar associado também a o que causa gordura no fígado. Isso pode acontecer inclusive com pessoas com peso normal, mas que carregam muita gordura abdominal. Então, ter uma cintura fina é saudável para o fígado.
  5. Hiperlipidemia: É uma doença que provoca altos níveis de gorduras no sangue, especialmente triglicérides, e isso pode estimular o armazenamento de gordura no fígado.
  6. Resistência à insulina: A resistência à insulina acontece quando o corpo não absorve adequadamente o hormônio, o que provoca um desequilíbrio. Tanto a resistência quanto os altos níveis de insulina no organismo mostraram aumentar esse estoque de gordura no órgão de pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2 e também com síndrome metabólica.
  7. Saúde intestinal comprometida: O nosso intestino é repleto de bactérias benéficas que ajudam a manter o equilíbrio e evitar doenças, mas quando existe um desequilíbrio, alguns problemas podem se desenvolver, como o intestino gotejante, onde a barreira intestinal é comprometida. Tanto esse quanto outros problemas relacionados ao intestino podem potencializar o desenvolvimento da DHGNA.
  8. Efeito colateral de certos medicamentos: Algumas drogas como o ácido valpróico, tamoxifeno, injeção de amiodarona, amiodarona oral, metotrexato estão associados à DHGNA. Muitos são utilizados para tratamentos específicos como, por exemplo, o tamoxifeno para o câncer de mama. Na maioria dos casos o seu uso não pode ser descontinuado, então a melhor forma é acompanhar com o seu médico para entender se a ingestão está comprometendo o fígado de alguma maneira.
  9. Ingestão excessiva de álcool: O consumo excessivo de álcool danifica o fígado e isso impede o seu funcionamento correto. Essa condição provoca um acúmulo de gorduras, desenvolve inflamações e também cicatrizes no órgão.

Como é feito o diagnóstico?

Durante uma consulta, o médico deverá fazer algumas perguntas para investigar os sintomas e também fatores de risco. Essa é uma boa hora para compartilhar se está sentindo fadiga, perda de apetite ou se usa álcool excessivamente, medicamentos e suplementos.

Além disso, um exame físico e outros podem ser feitos para concluir o diagnóstico. Os mais comuns são:

  • Exame físico: Através de um exame, é possível detectar se o fígado está aumentado, o que indica inflamação. Ele analisará o abdómen para investigar e procurar sinais, mas pode acontecer de estar inflamado sem estar aumentado.
  • Exames de sangue: Através dele é possível perceber se as enzimas hepáticas estão mais altas que o normal, embora não confirme o diagnóstico, isso está relacionado à inflamação do fígado. A partir daí outras análises são necessárias para encontrar a causa da inflamação.
  • Estudos de imagem: A realização de uma ultrassonografia pode apontar a gordura no fígado. Outros exames de imagem como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética também podem ser recomendados. Além disso, o Fibroscan pode ser feito. Esse exame utiliza ondas sonoras para determinar a densidade do fígado e as áreas correspondentes de gordura e tecido normal do órgão.
  • Biópsia: A biopsia hepática é considerada capaz de definir a gravidade da doença. O procedimento remove um pedaço de tecido do fígado que é encaminhado para análise e através dele é possível definir o estágio e causa exata.

Tratamento

A primeira abordagem será tratar o que causa gordura no fígado no seu caso. Sendo assim, o médico deverá recomendar:

  • Mudanças na alimentação;
  • Gerenciamento do peso;
  • Controlar os níveis de açúcar no sangue;
  • Evitar totalmente ou parcialmente a ingestão de bebidas alcoólicas.

Alguns medicamentos podem ser administrados, principalmente quando a origem é alcoólica. Em alguns casos, eles são recomendados para tratar a causa subjacente – por exemplo, diabetes tipo 2.

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Para todos os casos, a dieta é uma forte aliada do tratamento, pois nos estágios iniciais melhorar a alimentação costuma reverter a doença hepática gordurosa. Entenda como deverá ser a sua dieta se você recebeu um diagnóstico de fígado gorduroso:

Dieta para gordura no fígado

Seguir uma dieta para reduzir a gordura do fígado envolve reduzir calorias e ingerir alimentos naturais. Os que são ricos em fibras, carboidratos complexos, proteínas e alimentos que reduzem a inflamação ou ajudam o corpo a reparar são geralmente as melhores opções.

Algumas pessoas se sentem mais confortáveis em adotar uma dieta vegetariana ou até a dieta mediterrânea, por exemplo. Então, uma boa alternativa pode ser buscar a ajuda de um nutricionista para elaborar um plano alimentar customizado para as suas necessidades.

Independente de qual será a sua escolha, confira alguns alimentos que podem ser benéficos para tratar a gordura no fígado e os que devem ser evitados.

Boas escolhas

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  1. Ácidos graxos ômega-3: Os ácidos graxos ômega-3 são encontrados em alimentos como o salmão, sardinha, nozes e semente de linhaça. Alguns estudos apontam essas gorduras como capazes de melhorar os níveis de gordura no fígado e também os níveis de colesterol “bom” em pessoas com doença hepática gordurosa.
  2. Alho: O alho já é um alimento muito presente na dieta dos brasileiros. Ele costuma ser adicionado como um tempero para quase tudo, pois é capaz de trazer sabor, e o melhor, pode ser benéfico para pessoas com gordura no fígado. Um estudo realizado pela Advanced Biomedical Research evidenciou que suplementos de alho em pó ajudaram a reduzir o peso e a gordura corporal em pessoas com doença hepática gordurosa. Então, não se esqueça do alho na hora de preparar suas refeições.
  3. Brócolis: Comer uma variedade de vegetais integrais é muito bom para a saúde e para qualquer dieta, assim como para a doença do fígado gorduroso. O seu consumo prolongado pode ajudar a evitar o acúmulo de gordura no fígado, segundo um artigo publicado pelo Journal of Nutrition, que relatou os resultados de um estudo realizado com camundongos. Mais pesquisas precisam ser feitas, mas o que foi descoberto até agora já é bastante animador.
  4. Nozes: As nozes são adequadas para aquele lanche entre as refeições e contribuem significativamente para a dieta. Em um tratamento assim, elas se tornam essenciais, pois são ricas em ômega-3. Uma pesquisa descobriu que sua ingestão pode melhorar a função hepática em pessoas com doença hepática gordurosa não alcoólica. Então, não deixe de incluir no seu próximo lanche ou refeição.
  5. Abacate: Houve um tempo em que o abacate era eliminado de todas as dietas, mas hoje já sabemos o quanto ele contribui para a saúde. Ele é rico em gordura vegetal saudável, nutrientes diversos, fibras solúveis e também anti-inflamatórios. Essa composição ajuda a reduzir o açúcar no sangue e o estresse oxidativo no corpo.
  6. Café: Muita gente simplesmente não consegue acordar enquanto não toma aquele cafezinho, certo? Se você está tratando a gordura no fígado e gosta de café, terá mais um motivo para ingerir essa bebida, pois um relatório da Annals of Hepatology apontou que o café contém ácido clorogênico, que é um composto que tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias capazes de gerenciar a gordura no fígado e também reduzir o colesterol e a hipertensão. Ele também parece ajudar a proteger o corpo da doença hepática gordurosa não alcoólica.
  7. Chá: O chá costuma ser um coringa nas dietas e se você escolher as ervas certas, elas podem sem dúvida impulsionar os resultados. Embora seu uso seja milenar, pesquisas com ervas são feitas constantemente e algumas recentes publicadas pelo World Journal of Gastroenterology indicaram o chá verde como capaz de reduzir o percentual de gordura corporal e a gordura no sangue. Além disso, seus altos níveis de antioxidantes podem contribuir de várias formas com a saúde geral e consequentemente com o fígado.
  8. Proteína de soja ou whey protein: As proteínas de soja e whey protein podem ajudar a equilibrar os efeitos da ingestão de carboidratos refinados e podem reduzir os níveis de açúcar no sangue. Ambos também contribuem com a retenção da massa muscular e redução do peso corporal. Uma revisão no Journal of Gastroenterology and Hepatology indicou que algumas proteínas podem ajudar a proteger o corpo da doença do fígado gorduroso.

– Alimentos para evitar

Tão importante quanto saber o que causa gordura no fígado e adicionar alimentos saudáveis e que vão contribuir com a redução da gordura do fígado é eliminar ou reduzir aquelas comidas que vão prejudicar. Então, tome nota dos alimentos para evitar na sua dieta.

  1. Açúcar: Os doces, sorvetes, sobremesas, os refrigerantes e bebidas de frutas açucaradas são ricos em açúcar. Além deles, alimentos prontos, processados e até pães, café e chá comprados em lojas costumam conter o ingrediente. A frutose e xarope de milho também estão nessa relação. Os açúcares podem elevar os níveis de açúcar no sangue e aumentar a gordura no fígado, então evitar o seu consumo é o melhor caminho para que o seu tratamento obtenha resultados.
  2. Grãos refinados: Grãos processados ​​e refinados são encontrados facilmente em pão branco, macarrão e arroz branco. Eles são prejudiciais porque o processo de refinamento remove sua fibra, e isso os torna alimentos de fácil absorção, o que eleva o açúcar no sangue quando eles são quebrados. Procure fazer uma troca inteligente, no lugar dos grãos refinados utilize o trigo integral e alternativas de grãos integrais.
  3. Alimentos fritos ou salgados: Excesso de fritura e sal costuma aumentar as calorias e contribuir com o aumento de peso. Mais uma vez, as trocas inteligentes podem ajudar, pois incluir especiarias e ervas pode trazer sabor sem precisar do sal. Já as frituras podem ser trocadas pelas versões grelhadas, cozinhas, assadas e cozidas.
  4. Carne: Eliminar todos os tipos de carnes gordas e processadas é fundamental para tratar o fígado gorduroso. Escolha cortes de carnes magras, tire a pele do frango e escolha o peito em vez das coxas, que geralmente são mais gordas, além de peixe, tofu e outros.
  5. Álcool: Como vimos, ele é muito prejudicial, então eliminar ou reduzir drasticamente o álcool é uma forma de impedir que ele afete o fígado e desenvolva a doença hepática gordurosa e outras tantas, como a cirrose, por exemplo. Definitivamente, o álcool e as doenças do fígado não combinam.

– Mudanças no estilo de vida

O exercício físico é um item obrigatório para aqueles que buscam melhorar a sua saúde de forma geral, e não seria diferente para tratar a gordura do fígado. O exercício regular pode aliviar a doença, pois perder o excesso de peso e manter o corpo em forma pode ser uma maneira de controlar e reduzir os sintomas.

Começar com 30 minutos de exercício moderado, de três a cinco vezes por semana já pode surtir um efeito significativo. Então, praticar caminhada, correr, nadar, andar de bicicleta e até dançar pode ser uma escolha valiosa e fundamental para o seu tratamento.

Palavras finais

Não existe um único motivo para o que causa a gordura no fígado exatamente, mas sim um conjunto de fatores. O fato é que esse é um problema que tem acometido cada vez mais pessoas, porque as suas causas estão fortemente ligadas a outros problemas que estão crescendo consideravelmente, como a obesidade e a diabetes tipo 2.

A melhor forma de tratar e também de prevenir é cuidar da alimentação e praticar atividade física. Não existe milagre, mas ter atitude e mudar os hábitos prejudiciais por aqueles benéficos pode ser a chave para alcançar a sua saúde e a boa forma.

Vídeo: 8 sintomas de gordura no fígado

Conheça quais sinais podem indicar a gordura no fígado e aprenda uma receita que pode ajudar:

Vídeo: Bebida para gordura no fígado

Gostou das dicas?

Fontes e Referências Adicionais:

Você já sabia o que causa gordura no fígado? Já foi diagnosticado com algum tipo e grau dessa condição de saúde? Como fez ou faz o tratamento? Comente abaixo!

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Sobre Dr. Lucio Pacheco

Dr. Lucio Pacheco é Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral - CRM 597798 RJ/ CBCD. Formou-se em Medicina pela UFRJ em 1994. Em 1996 fez um curso de aperfeiçoamento em transplantes no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na Europa. Concluiu o mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) em 2000 e o Doutorado em Medicina (Clinica Médica) pela UFRJ em 2010. Dr. Lucio Pacheco é autor de diversos livros e artigos sobre transplante de fígado. Atualmente é médico-cirurgião, chefe da equipe de transplante hepático do Hospital Copa Star, Hospital Quinta D'Or e do Hospital Copa D'Or. Além disso é diretor médico do Instituto de Transplantes. Suas áreas de atuação principais são: cirurgia geral, oncologia cirúrgica, hepatologia, e transplante de fígado. Para mais informações, entre em contato.

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