A chef de cozinha e influenciadora digital Isabella Scherer, 27 anos, contou a seus seguidores que desenvolveu uma alergia psicológica seletiva. O que é a condição?
A alergia psicológica é quando a reação tem causa em fatores emocionais, o que acaba manifestando outros sinais no corpo, como pele avermelhada, coceiras e inchaço – como se realmente tivesse ocorrendo uma reação alérgica. “Tenho alergia psicológica seletiva. Em restaurante médio, eu tenho a camarão, sempre. Se confio muito (no restaurante), eu não tenho alergia a camarão. Mas, de qualquer jeito, acalma a minha psique ter um (antialérgico) na bolsa. Você me pergunta: ‘Isa, você já teve alguma alergia alimentar na vida?’. Não. ‘Por que você (tem essa) noia?’. Não sei”, relata Isa.
A influencer já precisou ser hospitalizada devido à condição. “Eu tenho pânico real. Já fui parar no hospital com um ataque de pânico de alergia psicológica. Hoje em dia levo na brincadeira que já aprendi a lidar. Já tomei picada de marimbondo e sobrevivi, de abelha e sobrevivi. De comida nunca tive medo, não – e já comi de tudo também – e sobrevivi, né? Como vocês podem ver. E é isso”, analisa ela.
Camarão não é a única forma que “ativa” a alergia psicológica seletiva de Isa. A influencer conta que já teve reações a formigas, no passado. “Eu tinha muita alergia quando criança à picada de formiga, já fui parar no hospital toda ‘empipocada’ algumas vezes. Fiz tratamento, umas injeções, tratamento de alergia. Melhorou muito, a última vez que tive (reação), eu já tinha feito tratamento há anos e fui picada com uns 16/17 anos. Estava fazendo foto na rua, com vestido meio longo, de tule, fui para o carro e puxei a barra do vestido para cima. Nisso, eu fui picada na coxa por uma formiga que eu nunca tinha visto antes. Ela tinha um corpinho pequeno, vermelho e uma bunda gigante azul. Pensa! Isso não vai dar bom, né?!”, relata.
“E nisso eu estava com maquiagem, né? Tipo, base etc. E continuei fazendo foto na rua. E quem estava fazendo foto para mim era meu pai (o nadador Fernando Scherer). Aí eu comecei a sentir coçar minha orelha, meu pescoço e perguntei para ele se tinha alguma coisa. Ele falou que não, beleza. Aí a gente foi (em uma cafeteria) e eu me coçando muito. Quando eu me olhei no espelho, é que a base estava cobrindo, mas eu estava toda cheia de bolinha vermelha e minha orelha começou a inchar”, continua Isa.
Na ocasião, a chef também precisou de atendimento médico. “Quando a gente chegou no hospital, eu estava com a orelha igual de lutador, tipo, muito inchada. Eu fiquei o dia inteiro tomando antialérgico, minha orelha não desinchava. Chegaram a cogitar, se não desinchasse com o tanto de antialérgico que tomei, fazer punção. Mas desinchou e ficou tudo bem. Foi a última vez que realmente tive alguma alergia na vida”, conclui.