Vamos falar de coisa boa e emocionante, diante de tantas preocupações acerca do coronavírus? Um veterano da Segunda Guerra Mundial, morador de Oregon, nos EUA, que acabou de completar 104 anos, é a pessoa mais velha do planeta a sobreviver ao COVID-19.
William “Bill” Lapschies – que tem dois netos, seis bisnetos e cinco tataranetos – foi isolado em seu quarto na Casa dos Veteranos Edward C Allworth, onde vive, desde que apresentou os sintomas em 5 de março. Até o momento, 15 moradores do local testaram positivo para a doença e dois morreram, segundo o relatório.
Ele foi diagnosticado com COVID-19 no dia 10 de março – sua temperatura havia disparado e sua respiração estava ofegante. No entanto, Bill contraiu um caso “moderado” de coronavírus, segundo seu médico, Dr. Rob Richardson, e nunca desenvolveu graves problemas respiratórios.
Por isso, não precisou ser transferido para um hospital e cumpriu todas as diretrizes das autoridades de saúde até ser, nesta semana, considerado recuperado do COVID-19.
Sua recuperação chegou bem a tempo para a comemoração de seus 104 anos de idade. Um cuidador o levou para fora em uma cadeira de rodas, usando uma máscara para se proteger e um chapéu de veterano da Segunda Guerra Mundial.

Sua família se reuniu para encontrá-lo – mas não chegou muito perto, seguindo as diretrizes de distanciamento social. Mesmo assim, foi um momento bastante emocionantes para todos.
Falando nisso, você sabe como evitar o contágio pelo novo coronavírus quando precisar sair de casa? Vale a pena conhecer as dicas.
Bill, além de ser veterano da Segunda Guerra, viveu a gripe espanhola, a Grande Depressão dos EUA, e algumas recessões.
“Essa máscara cobre, mas o sorriso dele é absolutamente contagioso”, comenta Jamie Yutzie, uma de suas netas.
Segundo relatos, outras pessoas com a faixa de idade parecida a sobreviverem ao novo coronavírus foram duas mulheres de 103 anos – uma da China e uma do Irã. Um homem de 101 anos da Espanha também recuperou-se do problema.
Falando em recuperados da doença, você sabia que anticorpos do sangue de recuperados podem ser arma para tratar os infectados pela COVID-19?