8 sinais que o alimento é ultraprocessado: validade, cor, tempo de preparo e mais 

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Considerados os grandes vilões de uma dieta saudável e equilibrada, os alimentos ultraprocessados podem ser encontrados com facilidade em todos os estabelecimentos. Muitas vezes, nem sabemos identificar o que conta com elementos químicos para maior durabilidade. Portanto, como se deve fazer essa divisão?

Os alimentos ultraprocessados estão diretamente ligados ao risco aumentado de câncer e diversos problemas cardíacos e metabólicos. Isso porque eles têm níveis elevados de ingredientes artificiais, com muitas calorias, altos teores de açúcar, sódio e gorduras saturadas. Ademais, esse tipo de alimento tem baixo teor de fibras e micronutrientes essenciais ao corpo humano.

O consumo de ultraprocessados ainda pode ser agravado quando associado a outros fatores de risco, como sedentarismo, podendo desenvolver obesidade, dislipidemia (colesterol alto ou gorduras – lipídios – no sangue) e síndrome metabólica, além de poder prejudicar o desenvolvimento de crianças e adolescentes.

Os alimentos ultraprocessados favorecem a disbiose intestinal – desequilíbrio entre as bactérias que compõem o sistema digestivo -, vulnerabilidade imunológica – aumento da propensão a doenças por diminuírem a imunidade.

Junk food
Alimentos ultraprocessados são aqueles industrializados prontos para o consumo com ingredientes não naturais, como chocolates, refrigerantes e biscoitos

No Guia Alimentar para a População Brasileira, criado pelo Ministério da Saúde, os alimentos são divididos da seguinte maneira:

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  • Alimentos in natura: obtidos de plantas ou animais sem qualquer tipo de alteração. Inclui ovos, verduras, frutas e legumes;
  • Alimentos minimamente processados: passados por um pequeno processo, como cortes de carnes resfriados, leite pasteurizado e grãos secos;
  • Ingredientes culinários: extraídos de alimentos in natura e usados para preparos culinários, como açúcar, sal, óleo e temperos em pó;
  • Alimentos processados: fabricados pela indústria e com adição de açúcar, sal e/ou outros ingredientes, tais como palmito, queijos e pães;
  • Alimentos ultraprocessados: industrializados prontos para o consumo com ingredientes não naturais, como chocolates, refrigerantes e biscoitos.

E como identificar os sinais de alerta nos alimentos?

Rótulo de alimento
Esteja atento a todas essas possíveis informações nos rótulos dos produtos

1. Muitos ingredientes na fórmula

De olho no rótulo e leia sempre os ingredientes do que consome! De acordo com a nutricionista funcional integrativa Mariana Moretti, ao site Splash UOL, “quanto mais ingredientes listados em sua composição, mais processado é o produto”. Preste atenção também nos nomes que não são tão familiares, ou difíceis de pronunciar – ingredientes distantes do que se costuma comprar no mercado ou na feira.

2. Aditivos

Ainda prestando atenção no rótulo, aditivos conservam os produtos por mais tempo, além de trazerem sabores mais agradáveis e visual atrativo. Podem vir com denominações como gordura vegetal hidrogenada, isolados proteicos, óleos interesterificados, agentes de massa, realçadores de sabor, glutamato, espessantes, corantes, emulsificantes e aromatizantes.

3. Açúcares, adoçantes e ingredientes com final “ose”

Xarope, maltose, dextrose, frutose, glucose, ciclamato, acessulfame, aspartame e sucralose, por exemplo. Atualmente, existem açúcares e adoçantes naturais, que são considerados processados, não ultraprocessados.

4. Gorduras saturadas e substitutos de gordura trans

A gordura saturada ainda está presente em peixes, carnes e algumas sementes; já a gordura trans foi banida no Brasil em 2023. “Como as gorduras trans, (as gorduras interesterificadas) são um novo tipo de gordura não encontrado na natureza. O processo de interesterificação produz não um, mas uma série de diferentes tipos de moléculas de ácidos graxos rearranjados. Cada nova molécula pode ser metabolizada de uma forma diferente e desconhecida pelo organismo humano”, explica o pesquisador Gyorgy Scrinis, em entrevista ao ‘Joio e O Trigo’.

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5. Instantâneo ou já pronto para comer

Macarrão instantâneo, produtos congelados como pizzas, lasanhas e nuggets.

6. Poucas fibras

Alguns desses podem até vir com a garantia que são “enriquecidos com fibras”, mas os ultraprocessados no geral contém poucas fibras em comparação ao alimento natural.

7. Embalagens chamativas e variedade de sabores

Sim, eles vão tentar te atrair com embalagens coloridas, com imagens agradáveis e que atraiam. Balas, iogurtes e biscoitos recheados.

8. Prazo de validade longo

Se o produto tem uma durabilidade de longo tempo, significa que precisou de conservantes e estabilizantes para não estragarem.

Você tem o costume de consumir esses alimentos ultraprocessados? Pretende parar pela sua saúde? Comente abaixo!

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