Antes de começarmos propriamente a analisar se Epativan faz mal ou não, precisamos conhecer o que é e para que serve esse medicamento, não é mesmo?
Pois bem, o remédio é encontrado na forma de flaconetes (tubinhos) de 10 ml e a sua indicação refere-se ao tratamento de distúrbios metabólicos no fígado.
Ele é composto pelos aminoácidos metionina, colina e betaína. Epativan atua evitando o acúmulo e prevenindo e infiltração de gordura no fígado, além de auxiliar a remoção de restos metabólicos e de outras toxinas.
O uso do medicamento é oral, adulto e pediátrico a partir dos 12 anos de idade e é necessária a apresentação da receita médica para comprar o remédio.
A composição de Epativan em detalhes
Ainda de acordo com informações da bula, está é a composição de Epativan detalhada:
Cada mL contém:
- citrato de colina…………………. 100 mg
- betaína……………………………….. 50 mg
- metionina……………………………. 10 mg
- Veículos* q.s.p.:………………….. 1 mL
*álcool etílico, aroma de abacaxi, corante amarelo n° 10, metilparabeno, propilparabeno, sacarina sódica, sorbitol e água purificada.
E então, Epativan faz mal?
Vamos conhecer alguns casos em que o remédio pode prejudicar, entretanto, a melhor forma de ter certeza que Epativan não fará mal para o seu caso em particular é consultar o médico antes de utilizar o medicamento.
A própria bula do medicamento deixa claro que Epativan faz mal em alguns casos, tanto que ele é contraindicado para uma série de grupos de pessoas.
Quem não pode tomar o remédio, conforme registrado na bula, são:
- Pessoas com hipersensibilidade (alergia) aos componentes da fórmula;
- Crianças com menos de 12 anos de idade;
- Pessoas com doenças graves no fígado como a cirrose hepática decorrente do consumo de bebidas alcoólicas – a metionina (presente na composição do remédio) pode provocar a encefalopatia hepática, uma doença cerebral que surge em decorrência de doenças graves no fígado.
A bula também alerta que o remédio pode fazer mal quando ingerido em jejum, provocando possivelmente problemas gástricos, e que os corantes do medicamento podem provocar reações alérgicas.
Além disso, Epativan faz mal quando provoca efeitos colaterais como coceira, dor de cabeça e distúrbios gástricos como náuseas e pirose (azia), informa a bula do medicamento. De acordo com o documento, a frequência com que essas reações acontecem é rara – observada em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam o medicamento.
Caso você experimente qualquer um desses efeitos colaterais ou ainda algum outro tipo de reação adversa enquanto estiver fazendo uso do medicamento, procure rapidamente o auxílio médico, ainda que os sintomas não pareçam graves. Isso é importante para verificar a gravidade do problema e saber como deve proceder a partir de então.
Outros cuidados
As mulheres que estiverem grávidas ou no período do aleitamento de seus bebês não podem utilizar Epativan sem que haja a orientação médica e devem informar ao médico sobre a ocorrência da gestação ou da amamentação ao longo do tratamento com o remédio, alerta a bula de Epativan.
Outra recomendação importante trazida pela bula é a de informar ao médico a respeito de qualquer outro medicamento, suplemento ou planta medicinal que esteja utilizando. Isso é importante para que o profissional verifique se não existe o perigo de que Epativan interaja com uma ou mais dessas substâncias no organismo quando eles forem administrados ao mesmo tempo.
Além disso, o documento determina que o paciente não deve ingerir bebidas alcoólicas durante o tratamento com o medicamento.
Você pode acessar por aqui a bula de Epativan na íntegra.
Como tomar Epativan
Conforme o que vimos no começo deste artigo, é necessário apresentar a receita médica na hora de comprar o medicamento. Portanto, é o médico quem deve definir a dosagem a ser utilizada de Epativan, os horários de uso do medicamento e a duração do tratamento com o médico.
A bula recomenda que os pacientes adultos utilizem um flaconete (tubinho) do medicamento até três vezes ao dia antes das principais refeições ou de acordo com o critério selecionado pelo médico que orienta o tratamento.
O documento também ressalta que esse limite de dosagem diário – de três flaconetes (tubinhos) diariamente – não deve ser ultrapassado a não ser que haja algum tipo de orientação por parte do médico.
A bula ainda recomenda que se os sintomas não passarem, o paciente deverá procurar o auxílio médico.