Todos os dias, as atividades corriqueiras que realizamos — seja subir um lance de escadas, limpar rapidamente o chão ou agachar-se para lavar a roupa — têm potencial benéfico para a nossa saúde. Uma pesquisa recente da Universidade de Sydney, na Austrália, revelou que essas simples tarefas podem ser suficientes para diminuir o risco de ataques cardíacos e derrames.
De acordo com o estudo, mesmo breves períodos de tais atividades podem contribuir significativamente para manter a saúde à medida que a pessoa envelhece. Ao focar em indivíduos que normalmente não estão engajados em esportes ou exercícios estruturados, a pesquisa apresentou dados interessantes sobre a relevância das atividades diárias para a saúde cardiovascular.
O experimento envolveu o monitoramento de mais de 25 mil adultos no Reino Unido. Para obter uma compreensão mais aprofundada dos padrões de atividade física desses participantes, eles utilizaram dispositivos de pulso. Mesmo sem se engajar em exercícios tradicionais, todos os participantes realizavam atividades cotidianas que duravam menos de 10 minutos.
Interessantemente, esses curtos períodos de movimento, que variavam de moderados a intensos, estavam ligados a um declínio notável na incidência de problemas cardíacos e derrames ao longo de oito anos. O estudo também ressaltou que mover-se de forma contínua por pelo menos 1 a 3 minutos pode levar a benefícios ainda mais expressivos. Os dados mostraram uma redução no risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais de 29% e um declínio de 44% no risco de mortalidade.
Uma das maiores revelações do estudo, conforme destacado pelo autor principal, Matthew Ahmadi, é a ideia de que quanto mais ativa a pessoa for, melhores serão os resultados para a saúde. Ahmadi enfatizou que o estudo sugere a importância de engajar-se em atividades diárias de intensidade pelo menos moderada, com movimentos contínuos idealmente variando de 3 a 10 minutos.
Um aspecto vital a se considerar é que a integração de períodos curtos de atividade física torna o conceito de “exercício” muito mais acessível para aqueles que talvez não tenham a propensão ou capacidade de praticar exercícios tradicionais.
Ahmadi reforça que o esforço investido em tarefas diárias e a duração desse esforço são cruciais. Simplificando, se você está se esforçando ao ponto de ficar sem fôlego e achar difícil manter uma conversa, provavelmente está no caminho certo.
O que você achou deste estudo realizado pela Universidade de Sydney? Costuma realizar as atividades citadas acima? O que mais chamou sua atenção neste estudo? Comente abaixo!
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