Durante a menopausa, que é uma fase da vida das mulheres em que a menstruação para, é comum ocorrer uma série de sintomas desconfortáveis, que podem afetar o bem-estar. Entre eles, pode estar a perda de memória.
A atriz Luana Piovani compartilhou em suas redes sociais a sua experiência pessoal com o sintoma, expressando frustração diante da dificuldade de lembrar das coisas e da memória não estar funcionando. Veja sobre as famosas que falam abertamente sobre a menopausa e compartilham suas dicas.
Qual a relação da menopausa com a perda de memória?
A relação entre a menopausa e a perda de memória está ligada às alterações hormonais que ocorrem nessa fase.
A alteração hormonal típica da menstruação pode levar a transtornos que provocam insônia, sintomas depressivos ou ansiosos, que por sua vez, podem afetar a memória.
Outros sintomas da menopausa
Além da perda de memória, a menopausa pode trazer outros sintomas. Durante o climatério, período que antecede a menopausa, é comum ocorrer irregularidade menstrual, que lentamente vai se tornando mais frequente até o momento em que a menstruação cessa definitivamente.
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A partir de então podem surgir sintomas como:
- Ondas de calor (fogachos)
- Alteração de sono (insônia)
- Secura vaginal (confira as 10 causas de secura vaginal e o que fazer).
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- Dor na relação sexual
- Irritabilidade
- Sudorese (veja o que é sudorese, sintomas, causas e tratamentos)
- Sintomas parecidos com os de uma infecção urinária, como aumento da frequência ao urinar e dor ao urinar. Com o passar dos anos, eles são os sinais que mais se agravam.
Podem aparecer ainda outros sintomas associados à menopausa, como:
- Palpitação
- Desânimo
- Perda de massa óssea (osteoporose), o que eleva o risco de fraturas
- Cansaço
- Tontura
- Dor de cabeça (saiba como combater a dor de cabeça na menopausa)
- Dores musculares e articulares
Como controlar os sintomas?
No entanto, é possível controlar esses sintomas. A terapia hormonal é reconhecida como uma das abordagens mais eficientes para tratar os sintomas da síndrome do climatério.
Ela previne os efeitos da falta de estrógeno, especialmente para a diminuição das ondas de calor e dos suores, além de fraturas, câncer colorretal, doença cardíaca coronariana e diabetes. Outro efeito associado à terapia hormonal é manter equilibrados os níveis de colesterol.
A terapia hormonal mais indicada, principalmente para as mulheres que têm útero, é a que utiliza uma combinação de estrogênio e progesterona, para reduzir o mal-estar geral e prevenir o câncer de endométrio.
Existem diferentes opções de tratamentos disponíveis, com várias dosagens e formas de administração, como oral ou transdérmica, que são adesivos aplicados na pele. O médico deve avaliar as necessidades e o perfil de cada mulher para escolher a melhor opção.
Quais as contraindicações da terapia hormonal?
No entanto, é importante ressaltar que a terapia hormonal não é adequada para todas as mulheres. Existem contraindicações precisas, como:
- Câncer de mama
- Câncer de endométrio
- Sangramento vaginal de causa desconhecida
- Doença cardíaca coronariana
- Infarto agudo do miocárdio
- Acidente vascular cerebral (AVC)
- Histórico de tromboembolismo
- Histórico de doença hepática grave
Caso haja histórico de câncer de mama na família, é fundamental que o médico avalie individualmente os riscos e benefícios da terapia, podendo contar com a colaboração de um oncologista, se necessário. Veja também por qual motivo o risco de infarto e doenças cardíacas cresce na menopausa. As informações são do VivaBem UOL.