Você tem o hábito de ficar olhando o relógio na hora de dormir? Saiba que essa pode não ser uma boa ideia para quem enfrenta dificuldades para dormir!
De acordo com um estudo recente, a prática de conferir o horário na hora de dormir pode piorar a insônia, aumentar a frustração devido à situação e levar a um maior uso de medicamentos para dormir. Veja também: 11 sintomas da insônia, o que é e sinais importantes.
Como foi realizado o estudo?
Os pesquisadores, liderados pelo psicólogo clínico da Indiana University Bloomington, Spencer Dawson, analisaram dados a respeito do sono de 4.886 pacientes atendidos em um centro médico do Arizona.
Foram feitas perguntas que avaliavam o quão grave era a insônia dos pacientes, quanto tempo eles passavam observando o seu comportamento ao tentar dormir e se utilizavam remédios receitados por médicos ou médicas.
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Os resultados revelaram que o comportamento de monitorar o tempo tinha um efeito principalmente no uso de remédios para dormir, pois a prática piorava os sintomas da insônia.
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Os pesquisadores apontaram que a frustração resultante de não conseguir pegar no sono leva as pessoas a buscarem os medicamentos. Confira outro estudo que revela que pessoas com insônia têm 70% mais riscos de ataque cardíaco.
Medidas para evitar os hábitos que podem causar insônia
Diante dessas descobertas, os pesquisadores recomendaram terapias específicas, como reestruturação cognitiva ou abordagem do processamento emocional, para amenizar a frustração e evitar o uso de remédios para dormir.
Dawson enfatizou que uma medida simples que as pessoas podem adotar é afastar-se do relógio. Virar ou cobrí-lo, abandonar o uso de relógios inteligentes e evitar olhar constantemente para o telefone para verificar a hora são ações que podem ajudar a diminuir a ansiedade relacionada ao sono.
Essa pesquisa, que traz novos insights, ou seja, novas percepções, sobre o impacto do hábito de conferir o horário na hora de dormir, foi publicada no Primary Care Companion for CNS Disorders. As informações são do Metrópoles.