Em um mundo onde as pessoas estão cada vez mais expostas a poluentes, radiação solar e a alimentos de má qualidade, entender o que é o estresse oxidativo se tornou uma questão de saúde.
Por isso, vamos conhecer melhor o que é esse tipo de agressão ao nosso corpo, como ela ocorre e o que podemos fazer para preveni-la.
O estresse oxidativo é causado pela ação dos radicais livres no organismo, que levam a danos às células e ao seu DNA. E são esses danos, quando em excesso, que levam ao desenvolvimento de diversas doenças, muitas delas associadas ao envelhecimento.
Então, quanto maior o desequilíbrio entre a quantidade de radicais livres e a de antioxidantes, maior a quantidade e a gravidade desses danos às células, e maior a chance do aparecimento de doenças.
Alguns dos problemas causados pelo estresse oxidativo são:
Além do mais, o estresse oxidativo também contribui para o envelhecimento precoce da pele.
Os radicais livres são moléculas instáveis produzidas por nosso corpo, que tem o potencial de causar a oxidação de células saudáveis.
Mas, o próprio organismo tem um sistema que lida com esses radicais livres, e evitam 99% dos seus danos.
Entretanto, existem fatores que levam ao aumento da quantidade dessas substâncias. São eles:
Assim, por mais que nosso corpo consiga lidar com os radicais livres produzidos por nosso metabolismo, fatores externos acabam contribuindo para o aumento do estresse oxidativo.
Apesar de a oxidação ser um processo natural do corpo, existem fatores que aumentam o desequilíbrio entre os antioxidantes e radicais livres. São eles:
Muitas infecções desencadeiam a formação de radicais livres pelo corpo, que levam ao desenvolvimento do estresse oxidativo.
E é por esse motivo que algumas infecções estão associadas ao desenvolvimento de câncer, problemas hepáticos, inflamações generalizadas e problemas neurodegenerativos.
As principais infecções ligadas ao estresse oxidativo, de acordo com um estudo publicado no Oxidative medicine and cellular longevity, são:
Da mesma forma que as doenças infecciosas, o estresse psicológico, que pode se manifestar pela depressão ou ansiedade por exemplo, também leva ao aumento da produção de radicais livres, contribuindo assim para o estresse oxidativo.
E o estresse oxidativo, em contrapartida, é um elemento potencializador de doenças psiquiátricas, o que leva a um ciclo vicioso, com o estresse psicológico levando ao estresse oxidativo, que por sua vez piora o quadro psicológico.
Uma boa noite de sono é de extrema importância para a manutenção da saúde, uma vez que é o momento que o corpo pode reduzir seu metabolismo e acelerar seus processos de desintoxicação, reparação de danos e renovação celular.
Por isso, pessoas com uma rotina de sono desregulada tem maior chance de sofrer com o estresse oxidativo e com o desenvolvimento de problemas crônicos.
Os antioxidantes que ingerimos na alimentação ajudam o corpo a combater os danos causados pelos radicais livres.
Assim, uma dieta pobre nesses nutrientes contribui para um maior estresse oxidativo, principalmente quando associada ao sedentarismo e outros fatores de risco.
Um estilo de vida sedentário aumenta o estresse oxidativo, além de aumentar também a chance de desenvolvimento de sobrepeso e obesidade, que também são fatores de risco para o estresse oxidativo.
A enorme quantidade de toxinas ambientais a que as pessoas estão diariamente expostas é uma fonte significativa de estresse oxidativo, e incluem:
Essas substâncias agem por duas vias: causam o estresse oxidativo diretamente e diminuem as defesas antioxidantes do corpo.
O consumo regular e em excesso de gorduras saturadas tem um efeito inflamatório no corpo, o que leva a um aumento do estresse oxidativo.
Além disso, uma dieta rica nesse tipo de gordura aumenta a chance de sobrepeso e obesidade, que também são causadores dessa condição..
O tabagismo causa estresse oxidativo, gerando grandes quantidades de radicais livres no corpo, além de reduzir a capacidade do organismo de produzir seus próprios antioxidantes.
O envelhecimento é um estado fisiológico em que há um declínio progressivo das funções dos órgãos, e está associado ao desenvolvimento de doenças relacionadas à idade.
Entretanto, as causas exatas dessas mudanças fisiológicas que levam ao envelhecimento permanecem desconhecidas, e provavelmente estão relacionadas a um processo multifatorial.
Mas existe uma teoria, cada vez mais aceita, que afirma que o envelhecimento tem como causa principal a ação dos radicais livres.
Assim, de acordo com pesquisadores italianos em um estudo publicado no periódico Clinical interventions in aging, é o estresse oxidativo leva ao aparecimento das doenças comumente associadas a idade, o declínio cognitivo e à perda de função dos órgãos, incluindo a pele.
Isso quer dizer que, se o envelhecimento for causado pelo estresse oxidativo, ele pode ser desacelerado por estratégias ambientais, nutricionais e farmacológicas.
E é por isso que uma infinidade de pesquisas sobre o efeito dos antioxidantes vem se desenvolvendo nos últimos anos.
É impossível evitar completamente o estresse oxidativo e a exposição a radicais livres, porém, existem coisas que você pode fazer para minimizar os impactos na sua saúde.
Um bom método para prevenir o estresse oxidativo é garantir que você obtenha a quantidade suficiente de antioxidantes através da sua dieta.
Então, comer cinco porções por dia de uma variedade de frutas e vegetais é a melhor maneira de fornecer ao seu corpo o que ele precisa para manter o equilíbrio entre radicais livres e antioxidantes.
Exemplos de frutas e vegetais incluem:
E você ainda pode fazer combinações dessas e de outras fontes de antioxidantes, como sucos detox, sopas e saladas.
Mas existem outras formas que ajudam a reduzir o estresse oxidativo, como veremos a seguir:
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