Existe uma Cura para Diabetes? 10 Principais Caminhos

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Um dos impactos do crescimento rápido e disseminado no mundo atualmente é a diabetes tipo 2. A diabetes cresceu demais e está afetando pessoas de todas as idades, incluindo crianças e adolescentes menores de 18 anos. A prevalência de pré-diabetes também está aumentando, e sem a intervenção adequada, as pessoas com essa condição são muito propensas a se tornarem diabéticos do tipo 2 dentro de uma década.

Mas será que existe uma cura para diabetes? Vamos falar sobre as mudanças que você pode fazer para reduzir suas chances de contrair a doença e os principais caminhos para reverter a condição se já tiver sido diagnosticado.

Conhecendo melhor a diabetes

A diabetes é uma doença que está relacionada a níveis elevados de açúcar no sangue. Isso acontece quando o corpo para de liberar e responder a quantidades normais de insulina depois de ingerir alimentos com carboidratos, açúcar e gorduras. A insulina é um hormônio que é decomposto e transportado para as células para ser usado como energia, e é liberado pelo pâncreas para ajudar no armazenamento de açúcar e gorduras. No entanto, as pessoas com diabetes não respondem adequadamente à insulina, o que causa altos níveis de açúcar no sangue e sintomas de diabetes.

Perceba que existe diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2:

– Diabetes tipo 1

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Diabetes tipo 1 costuma se desenvolver durante a infância e não está relacionada ao peso ou à dieta. É uma doença auto-imune em que o sistema imunológico ataca as células beta produtoras de insulina no pâncreas e consequentemente produz pouca ou nenhuma insulina, que precisa ser injetada externamente para metabolizar a glicose. 

As causas comuns que desencadeiam essa resposta auto-imune podem incluir um vírus, organismos geneticamente modificados, metais pesados, vacinas ou alimentos como trigo, leite de vaca e soja.

A razão pela qual alimentos como o trigo e o leite de vaca têm sido associados à diabetes é porque eles contêm as proteínas glúten e a caseína A1 . Essas proteínas podem causar inflamação sistêmica em todo o corpo e, com o tempo, pode levar à doença autoimune.

A diabetes tipo 1 raramente é revertida, mas com as mudanças corretas na dieta, podem ser observadas grandes melhorias e uma pessoa pode reduzir sua dependência de insulina, medicamentos e ter uma melhor qualidade de vida.

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– Diabetes tipo 2

A diabetes tipo 2 é a forma mais comum e, ao contrário da diabetes tipo 1, geralmente ocorre em pessoas com mais de 40 anos, principalmente naquelas com excesso de peso. É causada pela resistência à insulina, o que significa que o hormônio insulina está sendo liberado, mas a pessoa não responde adequadamente. 

A diabetes tipo 2 é um distúrbio metabólico causado pelo alto nível de açúcar no sangue. O corpo pode manter-se por um período de tempo produzindo mais insulina, mas com o tempo, os locais de receptores de insulina se esgotam. Eventualmente, a diabetes pode afetar quase todos os sistemas do corpo, afetando sua energia, digestão, peso, sono, visão e muito mais. 

Existem muitas causas para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e a doença pode se desenvolver devido a uma combinação de fatores, incluindo:

  • Dieta pobre em nutrientes.
  • Estar acima do peso.
  • Altos níveis de inflamação no corpo.
  • Estilo de vida sedentário.
  • Experimentar grandes quantidades de estresse.
  • Histórico familiar de diabetes.
  • Pressão alta ou histórico de doença cardíaca.
  • Condição hormonal (como hipertiroidismo,  síndrome dos ovários policísticos ou síndrome de cushing).
  • Ser exposto a toxinas, vírus ou substâncias químicas nocivas.
  • Tomar certos medicamentos, como aqueles que prejudicam a produção de insulina.

O diabetes tipo 1 e 2, quando não tratados, podem causar sérias complicações, incluindo:

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  • Doença cardíaca.
  • Dano do nervo.
  • Aterosclerose.
  • Problemas de visão e cegueira.
  • Danos nos rins.
  • Infecções de pele e boca.
  • Infecções nos pés, o que pode levar a amputações.
  • Osteoporose.
  • Problemas de audição.

Existe uma cura para diabetes?

A cura para diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 ainda não foi descoberta, mas existem muitos avanços e progressos para que isso aconteça ainda nessa geração. Conforme os estudos avançam, as causas e mecanismos subjacentes a ambas as formas da doença estão se tornando mais claros e melhor compreendidos.

Entenda quais são os principais caminhos que estão sendo traçados em busca de descobrir se existe uma cura para diabetes tipo 1 e tipo 2.

Existe uma cura para diabetes tipo 1?

A cura ainda é difícil para a diabetes tipo 1, então a resposta inicial para essa pergunta é não. No entanto, pesquisas muito relevantes de grandes ângulos estão contribuindo para uma cura potencial e a expectativa é que ela ocorra na próxima década, ou no máximo na outra. Conheça caminhos promissores para a cura da diabetes tipo 1.

1. Vacina contra diabetes tipo 1

Uma vacina contra diabetes está sendo pesquisada com o objetivo de oferecer uma cura biológica para a diabetes tipo 1. A finalidade é que ela impeça o sistema imunológico de atacar as células betas produtoras de insulina do corpo.

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A pesquisa sobre a vacina está sendo realizada em várias frentes com a Selecta Bioscience, uma empresa de biociência clínica. Ela está desenvolvendo uma partícula de vacina sintética como uma imunoterapia para diabetes tipo 1. A expectativa é que a vacina reprograme o sistema imunológico para evitar respostas inflamatórias às células de insulina. Essa vacina tem sido experimentada em camundongos.

Porém, testes clínicos em humanos já têm sido realizados. O Laboratório Faustman, no Massachusetts General Hospital, está atualmente testando a eficiência de sua vacina Bacillus-Calmette-Guerin (BCG) e resultados positivos já foram relatados na primeira fase de seus estudos.

2. Terapia de encapsulação de ilhotas

Ilhotas pancreáticas, chamadas ilhotas de Langerhans, são pequenos aglomerados de células espalhadas pelo pâncreas. Ilhotas pancreáticas contêm vários tipos de células, incluindo células beta produtoras de insulina. A insulina é a chave que permite que as células do corpo absorvam a glicose da corrente sanguínea e a usem como energia.

Outra perspectiva de cura que ganha impulso é o encapsulamento de células de ilhotas, com células-tronco usadas para criar células produtoras de insulina que podem funcionar sem interferência do sistema imunológico. Em outubro de 2014, a primeira pessoa com diabetes foi implantada e outros estudos estão em andamento para testar sua segurança para permitir que os pacientes produzam sua própria insulina automaticamente. As células das ilhotas são derivadas de células-tronco e são necessárias milhões de células beta para o transplante humano, que já foram fabricadas e os testes podem ocorrer em questão de anos.

3. Transplante de Células de Ilhotas

O transplante das ilhotas pancreáticas é um procedimento que envolve as ilhotas do pâncreas de um doador falecido. Elas passam por um processo de purificação, e na sequência são processadas e transferidas para outra pessoa. Medicamentos imunossupressores são necessários para prevenir a rejeição e eles contêm vários efeitos colaterais graves, como diminuição da função renal, pressão alta, anemia e diminuição da contagem de células brancas do sangue.

Este procedimento é feito apenas em certos pacientes com diabetes tipo 1, cujos níveis de açúcar no sangue são difíceis de controlar. O objetivo é ajudar esses pacientes a atingir níveis normais de açúcar no sangue com ou sem injeções diárias de insulina e reduzir ou eliminar a falta de consciência da hipoglicemia.

As barreiras para o uso generalizado de ilhotas e transplantes que podem ajudar as pessoas com diabetes tipo 1 são muitas. A limitação de doadores é um enorme obstáculo e o fato de ser considerado um procedimento experimental eleva os custos que até o momento são de fundos de pesquisa limitados.

4. Pâncreas artificial

Vários projetos que visam desenvolver um pâncreas artificial estão acontecendo em todo o mundo. Ele é descrito pela FDA como “um sistema de dispositivos que imita de perto a função de regulação da glicose de um pâncreas saudável.”

A FDA relata que a maioria dos pesquisadores de projetos de pâncreas artificial está trabalhando com um sistema de monitoramento contínuo de glicose (CGM) e uma bomba de insulina. Um medidor de glicose no sangue usado pelo paciente é usado para calibrar o CGM para segurança.

O sistema de “circuito fechado” funciona com um algoritmo controlado por computador que conecta o CGM e a bomba de insulina para que eles se comuniquem. Como o CGM detecta alto nível de açúcar no sangue, a bomba sabe fornecer uma quantidade específica de insulina. O objetivo é fornecer ao paciente um gerenciamento mais normalizado e ideal do nível de açúcar no sangue, sem o incômodo constante de decisões do paciente que, presumivelmente, pode ter uma vida mais normal.

Se o CGM detecta um baixo nível de açúcar no sangue, a bomba suspende automaticamente a entrega de insulina, permitindo alguma proteção contra o baixo nível de açúcar no sangue.

5. Terapia de células tronco

O grande interesse em usar diferentes tipos de células estaminais, mesenquimais, medula óssea ou sangue do cordão umbilical para tentar regenerar o pâncreas motivou muitos ensaios clínicos para diabetes tipo 1 e tipo 2 nos últimos anos com resultados mistos. Os resultados de uma  metanálise de 2016 evidenciou que:

  • A remissão de diabetes mellitus é possível após terapia com células-tronco;
  • O transplante de células-tronco pode ser uma abordagem segura e eficaz para o tratamento da diabetes; 
  • Os dados disponíveis desses ensaios clínicos indicam que o resultado terapêutico mais promissor foi mostrado em CD34 + HSCs de medula mobilizada; 
  • Células-tronco hematopoiéticas de pacientes com cetoacidose diabética previamente diagnosticada não são bons candidatos para as abordagens aplicadas terapia com células-tronco; 
  • Terapia com células-tronco nos estágios iniciais após o diagnóstico é mais eficaz que a intervenção em estágios posteriores; 
  • Estudos randomizados em larga escala bem planejados, considerando o tipo de célula-tronco, o número de células e o método de infusão em pacientes com diabetes, são urgentemente necessários.

6. Nanotecnologia

Uma possível cura para a diabetes pode um dia vir do espectro microscópico e nanotecnológico, em um procedimento em que minúsculos implantes de insulina podem medir a insulina para níveis de glicose no sangue, quanto for necessário.

Este tipo de cura é teoricamente possível, e vários cientistas estão trabalhando para isso no futuro, mas como acontece com outras formas de potencial cura do diabetes, este permanece apenas um potencial distante.

Existe uma cura para diabetes tipo 2?

O tratamento para diabetes tipo 2 inclui monitorar os níveis de açúcar no sangue e usar medicamentos ou insulina quando necessário. Também existe uma recomendação para perder peso, manter uma alimentação saudável e praticar exercícios. 

Adotar uma alimentação mais saudável, praticar atividades físicas e perder peso já poderá reduzir seus sintomas. Pesquisas mostram que essas mudanças no estilo de vida, especialmente a atividade física, podem até mesmo reverter o curso da doença. Além disso, alguns medicamentos para diabetes têm como efeito colateral a redução do peso, fato que contribui muito para esse objetivo.

Estudos mostram que a remissão da diabetes tipo 2 é mais fácil para pessoas que viveram com a doença por apenas alguns anos e a perda de peso desencadeou uma reversão. O excesso de gordura no corpo afeta a produção de insulina e como ela é usada.

Ainda não podemos dizer que existe uma cura para diabetes tipo 2, mas ela pode entrar em remissão, que é um termo utilizado na medicina para designar a fase da doença em que não há sinais de atividade dela. No entanto, não é possível concluir como cura.

A possibilidade de remissão do diabetes tipo 2 é um fato muito animador, pois isso significa que pessoas que sofrem da doença podem ter uma vida normal, sem que os sintomas interfiram na sua saúde e qualidade de vida. Porém, para isso acontecer, é preciso seguir alguns caminhos:

7. Cirurgia de perda de peso

Muitas pessoas que possam por uma cirurgia de redução de peso e têm diabetes tipo 2 experimentam o retorno dos seus níveis de açúcar no sangue ao normal – a remissão. 

Não é incomum que as pessoas não precisem mais de medicamentos para diabetes após a cirurgia para perda de peso. Quanto mais peso a pessoa perde após a cirurgia, maior a melhora no controle do nível de açúcar no sangue, mas se o peso extra retornar, a diabetes pode voltar junto.

8. Elimine o consumo de alguns alimentos

Como vimos, a alimentação é uma das causas do desenvolvimento da diabetes tipo 2, isso porque alguns alimentos afetam negativamente os níveis de açúcar no sangue, causam inflamação e acionam no nosso corpo respostas imunológicas. Então, o primeiro passo é eliminar esses alimentos da sua dieta.

  • Açúcar refinado: O açúcar refinado costuma aumentar rapidamente a glicose no sangue. Bebidas como refrigerante, suco de frutas e outras bebidas adoçadas com açúcar refinado são muito nocivas. Essas formas de açúcar entram na corrente sanguínea rapidamente e podem causar elevações extremas na glicose no sangue. Sendo assim, a melhor opção é mudar para um adoçante natural que não terá tanto impacto, por exemplo, a stévia. Os demais só devem ser ingeridos esporadicamente.
  • Grãos: Especialmente aqueles com glúten contêm grandes quantidades de carboidratos que são decompostos em açúcar dentro de apenas alguns minutos após a ingestão. Remova esse tipo de grãos da sua dieta por 90 dias, esse é o tempo que seu corpo precisa para se ajustar aos novos hábitos.
  • Produtos lácteos: Leite de vaca convencional e produtos lácteos devem ser eliminados, especialmente para pessoas com diabetes tipo 1. O leite pode ser um alimento interessante para equilibrar o açúcar no sangue se for proveniente de vacas, cabra ou ovelha, mas todas as outras formas de laticínios contêm caseína A1, que desencadeará uma resposta imune semelhante ao glúten.
  • Álcool: Esse pode aumentar perigosamente o açúcar no sangue e levar à toxicidade hepática. Cerveja e licores doces são especialmente ricos em carboidratos e devem ser evitados.
  • Alimentos transgênicos: Milho, soja e canola transgênicos têm sido associados a doenças renais e hepáticas e podem promover a diabetes. Opte por produtos rotulados como orgânicos ou livres de transgênicos.
  • Óleos hidrogenados: Retire óleos hidrogenados da sua dieta, incluindo óleo vegetal, óleo de soja, óleo de semente de algodão e óleo de canola.

9. Insira alimentos mais saudáveis na sua dieta

  • Alimentos ricos em fibra: A fibra ajuda o corpo a retardar a absorção de glicose, regula os níveis de açúcar no sangue e ajuda na desintoxicação. Comer pelo menos 30 gramas de fibra por dia proveniente de legumes, abacates, nozes e sementes, especialmente sementes de chia e sementes de linhaça, é uma boa opção.
  • Alimentos ricos em cromo: Ele desempenha um papel nas vias da insulina, ajudando a levar a glicose para as células, de modo que ela possa ser usada para energia corporal. O cromo é um nutriente envolvido no metabolismo normal de carboidratos e lipídios e alimentos ricos em cromo podem melhorar o fator de tolerância à glicose em seu corpo e, naturalmente, equilibrar os níveis de glicose no sangue.
  • Alimentos ricos em magnésio: O magnésio desempenha um papel no metabolismo da glicose e pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue. Pesquisas mostram que o diabetes está frequentemente associado à deficiência de magnésio, então comer alimentos ricos em magnésio pode melhorar os sintomas da diabetes tipo 2.
  • Gorduras saudáveis: Os ácidos graxos de cadeia média encontrados no coco e no óleo de palma podem ajudar a equilibrar os níveis de açúcar no sangue e servem como a fonte de combustível para o seu corpo.
  • Proteína: Os alimentos proteicos têm um impacto mínimo nos níveis de glicose no sangue e podem retardar a absorção de açúcar.
  • Alimentos com baixa carga glicêmica: Os alimentos com alto índice glicêmico são convertidos em açúcar após serem ingeridos mais rapidamente do que os alimentos com baixo índice glicêmico. Para combater a diabetes, adote alimentos com baixo índice glicêmico.

10. Atividade física

Para prevenir e reverter a diabetes, faça do exercício uma parte da sua rotina diária. Estudos mostram que o exercício melhora o controle da glicemia e pode prevenir ou retardar a diabetes tipo 2, ao mesmo tempo em que afeta positivamente a pressão arterial, a saúde do coração, os níveis de colesterol e a qualidade de vida. O exercício suporta naturalmente o seu metabolismo pela queima de gordura e construção de massa muscular magra. 

Iniciar e manter uma rotina de exercícios é importante para sua saúde geral, mas comece devagar. Se você não está acostumado a se exercitar, comece com uma curta caminhada e aumente gradualmente a duração e a intensidade. Quando o seu corpo já estiver acostumado, ande depressa. Caminhar rápido é uma ótima maneira de se exercitar, é fácil de fazer e não requer equipamento.

É possível reverter a diabetes tipo 2 e enviá-la para a remissão, mas para isso as mudanças no estilo de vida são fundamentais e devem ser adotadas.

São muitas as pesquisas e os avanços nos tratamentos para descobrir se existe uma cura para diabetes. Embora sejam promissoras, até agora não há cura para a diabetes.

A boa notícia é que os portadores de diabetes tipo 2 podem entrar em remissão com a perda de peso relevante, ainda que não seja uma regra isso pode acontecer.

Fontes e Referências Adicionais:

Você imaginava que existe uma cura para diabetes? Já tinha ouvido falar dessas pesquisas promissoras para diabetes tipo 1? Possui algum tipo dessa condição? Comente abaixo!

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