4 péssimos hábitos alimentares que você deve passar longe

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Toda hora é hora de se preocupar com a saúde, priorizar hábitos que beneficiem o bom funcionamento do organismo e deixar de lado aqueles que prejudicam o corpo.

Mas é bem verdade que foi devido à pandemia do novo coronavírus que muitos passaram a procurar cuidar melhor do organismo.

Independente de você já cuidar da saúde desde antes ou não, algo que precisa saber é que existem algumas atitudes ruins para a saúde. Elas devem passar longe do seu dia a dia.

Sozinhas elas já são ruins, mas quando são realizadas em conjunto se tornam uma bomba do mal para a saúde. Elas fazem mal para a pressão arterial, para o aparelho cardiovascular, para a diabetes, podem descompensar a saúde e aumentar o peso.

Quais são essas atitudes? Pois vamos conhecê-las na lista a seguir:

1. Consumir muito sódio

Sódio

Não usar muito ou quase nada do sal de mesa é um passo importante, mas não resolve todo o problema. Estima-se que 75% do sódio consumido não venha do acréscimo do sal de mesa na alimentação, mas sim dos produtos industrializados.

Portanto, é preciso ter muito cuidado com todo tipo de industrializado como os produtos congelados, os salgadinhos, os petiscos prontos, os biscoitos e até com os adoçantes, pois muitos apresentam o sódio na sua composição.

Mas qual o problema com o sódio? Além da pressão alta, muito sódio tem relação com retenção de líquido, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, osteoporose, câncer no estômago, doença nos rins e pedra nos rins.

No lugar de comer os industrializados cheios de sódio, o melhor é preparar versões caseiras e saudáveis desses alimentos.

Por exemplo, você pode trocar uma massa congelada por um macarrão integral feito em casa ao molho de tomate natural e caseiro. Outra opção é substituir os salgadinhos prontos por petiscos saudáveis e saborosos preparados em casa.

2. Consumir muito açúcar

Certamente você sabe da relação do excesso de açúcar com o ganho de peso. Porém, ingerir muito açúcar também tem ligação com o aumento da pressão arterial e da inflamação crônica e o desenvolvimento de doença hepática gordurosa, diabetes, AVC e problemas cardíacos.

Assim como ocorre com o sódio e o sal, o consumo do açúcar não se dá apenas pela adição do açúcar de mesa em comidas e bebidas. Ele também ocorre por meio da ingestão de doces, biscoitos e bolos.

Aliás, o açúcar está presente em grandes quantidades em muitos produtos industrializados. Ou seja, mais um baita motivo para evitá-los.

Entretanto, faz o que quando bate aquela vontade de comer algo doce? A saída é preparar em casa doces saudáveis que não levam açúcar na receita. Por exemplo, o pudim de banana sem açúcar, o biscoito fit sem açúcar e o bolo de chocolate sem açúcar.

3. Beber pouca água

Água

A água é um líquido essencial para diversos processos do organismo. Portanto, consumir pouca água ao longo do dia representa perigos para a saúde. Pior ainda se o hábito vier junto do consumo de muito sal e muito açúcar.

Como resultado disso, tem-se uma concentração alta de soluto no sangue. O que aumenta a pressão arterial, descompensa a diabetes e, para quem tem problema hepático, prejudica o fígado, que não consegue excretar parte das toxinas, por haver pouco líquido para filtrá-las.

Assim, certifique-se de consumir uma boa quantidade de água ao longo de todo o dia. Fique atento aos sinais da desidratação que indicam que a sua ingestão de água pode estar insuficiente.

Não consegue beber muita água durante o dia todo? Essas dicas para beber mais água podem te ajudar.

O seu consumo de água está aquém do necessário porque você acha o sabor do líquido sem graça? Então, teste as águas aromatizadas caseiras. Elas trazem a adição de ingredientes saudáveis como frutas, vegetais, ervas e especiarias para dar um saborz a mais à água.

4. Consumir muita bebida alcoólica

O tédio do isolamento exigido para se proteger contra a COVID-19 pode motivar alguém a beber mais álcool para passar o tempo ou relaxar.

No entanto, é importante ficar atento aos sinais de que a relação com o álcool se tornou problemática durante a pandemia. Afinal, as bebidas alcoólicas afetam a imunidade e aumentam os riscos de contrair o novo coronavírus.

Adicionalmente, as bebidas alcoólicas também descompensam a diabetes, aumentam a pressão arterial e provocam desidratação. Como se não bastasse, o álcool interfere com medicamentos e tem relação com o aumento do acúmulo de gordura abdominal.

Isso não se aplica somente à cerveja, ao vinho e aos drinks com ingredientes cheios de açúcar como leite condensado ou refrigerantes. Mas também àquelas compostas praticamente somente pelo álcool.

O problema que o álcool traz para a perda de gorduras

O álcool é uma toxina, da qual o organismo tem a necessidade de se desintoxicar. Esse processo ocorre por meio do fígado e atrapalha muito o processo de quebra de gorduras, a lipólise.

Isso porque as bebidas alcoólicas exigem muito do fígado e do organismo de maneira geral. O álcool faz com que o corpo deixe de se focar na queima de gorduras, diminuindo-a, para se concentrar em eliminá-lo.

Entretanto, esse não é o único problema. Quando uma pessoa bebe, as suas inibições diminuem, o que aumenta as chances de comer algo que não vai contribuir em nada com a perda de gorduras.

Por exemplo, pizza, coxinha, sanduíches de fast-food, sorvete, batata frita, cachorro-quente ou frango frito, por exemplo. Portanto, o ideal realmente é abster-se do consumo de álcool.

Aproveite e confira um vídeo da nossa nutricionista mostrando como esses hábitos são perigosos para sua saúde:

Fontes e referências adicionais

Quais desses hábitos você acha mais difícil de abandonar? Conte para nós nos comentários!

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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